A esquizofrenia é caracterizada por sintomas positivos, neg...
Caso:
Um homem de 25 anos apresenta alucinações auditivas persistentes, relatando ouvir vozes que o criticam constantemente. Ele demonstra pensamentos desorganizados, frequentemente muda de assunto sem coerência e evita interações sociais. Durante a avaliação, é observado um afeto embotado, além de significativa negligência com sua higiene pessoal.
Com base no DSM-5, quais características são essenciais para o diagnóstico de esquizofrenia, e qual seria a abordagem inicial mais adequada para o manejo desse paciente?
Gabarito comentado
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Tema Central: A questão aborda o diagnóstico e manejo inicial da esquizofrenia com base no DSM-5, um manual utilizado por profissionais da saúde mental para diagnosticar transtornos mentais. Para resolver esta questão, é necessário entender as características diagnósticas da esquizofrenia, que incluem sintomas positivos, negativos e cognitivos, e as abordagens terapêuticas iniciais.
Alternativa Correta: A
A alternativa A está correta porque descreve características essenciais para o diagnóstico de esquizofrenia de acordo com o DSM-5: a presença de alucinações e delírios por pelo menos 6 meses, associados a um comprometimento funcional significativo. O manejo adequado mencionado na alternativa inclui tratamento farmacológico antipsicótico, que é a abordagem inicial padrão, combinado com intervenções psicossociais para abordar os aspectos sociais e cognitivos da doença.
Análise das Alternativas Incorretas:
B: Esta alternativa sugere a presença de alucinações isoladas com manutenção do funcionamento social e propõe o foco exclusivo em terapias cognitivo-comportamentais. No entanto, a esquizofrenia envolve um comprometimento significativo e não pode ser tratada apenas com terapias cognitivo-comportamentais sem considerar o tratamento farmacológico.
C: Esta opção menciona sintomas de pensamento desorganizado e retraimento social durante episódios isolados, com uma abordagem inicial baseada em intervenções familiares. Esquizofrenia requer sintomas persistentes e significativos em vários aspectos, e intervenções familiares, embora importantes, não são adequadas como abordagem inicial sem tratamento antipsicótico.
D: Aqui, o foco está no comprometimento cognitivo progressivo sem delírios ou alucinações, e a proposta é reabilitação psicossocial. Embora a reabilitação psicossocial seja parte do tratamento, a ausência de delírios e alucinações não caracteriza a esquizofrenia segundo o DSM-5, invalidando esta opção.
E: A opção menciona sintomas negativos isolados sem impacto funcional e propõe apenas monitoramento clínico. Sintomas negativos, por si só, sem impacto funcional não atendem aos critérios diagnósticos para esquizofrenia, que requer um conjunto mais abrangente de sintomas.
Conclusão: A compreensão dos critérios diagnósticos do DSM-5 e das abordagens terapêuticas adequadas são cruciais para responder corretamente a esta questão.
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