Leia a história seguinte: Sebastiana, 36 anos, doméstica di...
Leia a história seguinte:
Sebastiana, 36 anos, doméstica diarista, separada há 01 ano, mãe de três crianças (08, 06 e 04 anos) procura pela terceira vez na semana a unidade básica de saúde de seu bairro para atendimento médico, preocupada com uma tosse seca que vem sentindo há cerca de 20 dias. Todavia, novamente as fichas já tinham acabado e ela não consegue a consulta. “Você precisa chegar mais cedo, pois a fila começa aqui bem antes de abrir o posto”, diz a recepcionista. Sebastiana vai para casa preocupada sobre como vai fazer para obter uma ficha se tem que arrumar as crianças e deixá-las na escola cedo e não tem mais ninguém em casa que possa ajudá-la nisso.
A UBS em questão não conta com marcação prévia
de consultas nem com formas alternativas de
organizar o processo de acolhimento da demanda
espontânea. Infelizmente essa é uma realidade
ainda muito presente em inúmeros municípios
brasileiros no âmbito da atenção básica. Qual dos
princípios doutrinários do SUS não está sendo
garantido na situação descrita acima?