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Q327292 Serviço Social
O projeto ético-político do serviço social baseia-se na lei de regulamentação dessa rofissão,no respectivo código de ética e nas diretrizes curriculares.Com relação ao xercício profissional do assistente social, julgue os itens a seguir.



No contexto atual, as entidades representativas dos assistentes sociais brasileiros vêm construindo sua organização política em uma perspectiva de defesa da centralidade da família na proteção social e militarização da vida cotidiana.
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A assertiva acima não condiz com o que propõe o Serviço Social na contemporaneidade e seu projeto ético-político. Pode-se afirmar que as entidades representativas dos assistentes sociais brasileiros vem construindo sua organização política não de modo corporativo, mas de forma que as demandas de toda a classe trabalhadora sejam atendidas, que suas lutas sejam fortalecidas. Portanto, as entidades de representação dos assistentes sociais, assim como expresso em seu Código de Ética profissional nos princípios fundamentais buscam: IX- Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos/as trabalhadores/as. Nessa perspectiva, observando que isoladamente uma profissão não é capaz da transformação social, o Serviço Social vem buscando fortalecer a articulação com os movimentos sociais e com as lutas dos trabalhadores, pois somente assim será possível contra-atacar o capitalismo. Ressalta-se, ainda, que termos como "militarização" da vida cotidiana está ligado ao conservadorismo e a repressão dispensada as expressões da questão social. Além disso, pensar a centralidade da família na proteção social implica também em afirmar que esta é quem deve ser a responsável por sua condição, por sua subsistência. Sendo que, no entanto, não são oferecidas pelo Estado à elas alternativas concretas para que possam sobreviver e auxiliar seus membros. Dessa forma, o Serviço Social contemporâneo não compartilha dessas perspectivas pelo contrário, realiza uma crítica a ambas.


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...O neoconservadorismo busca legitimação pela repressão dos trabalhadores ou pela criminalização dos movimentos sociais, da pobreza e da militarização da vida cotidiana. Essas formas de repressão implicam violência contra ooutro, e todas são mediadas moralmente, em diferentes graus, na medida em que se objetiva a negação dooutro: quando o outro é discriminado lhe é negado o direito de existir como tal ou de existir com as suas diferenças...
...Assim, considerando que o cenário atual pode ser facilitador da reatualização de projetos conservadores na profissão, mas entendendo também que nossa trajetória de lutas, inserida no universo de resistências da sociedade brasileira permite esse enfrentamento, quero afirmar que do ponto de vista ético-político a busca de ruptura com o conservadorismo no Serviço Social - princípio e objetivo que norteou (norteia) o projeto ético-político nesses trinta anos - é neste momento renovado como um grande desafio: o enfrentamento de suas novas formas ético-políticas e manifestações teórico-práticas....
• Nesse sentido, o enfrentamento do neoconservadorismo, sob o ponto de vista profissional, é de caráter político em dois aspectos articulados. Por um lado, é preciso que nossa organização política esteja fortalecida e renovada com novos quadros, supondo o trabalho de base, junto à categoria, com as entidades de representação, as unidades de ensino, os profissionais e alunos. Por outro lado, só conseguiremos consolidar politicamente o nosso projeto, na direção social pretendida, se tivermos uma base social de sustentação; logo, é fundamental a articulação com os partidos, sindicatos e entidades de classe dos trabalhadores, com os movimentos populares e democráticos, com as associações profissionais e entidades de defesa de direitos. E o avanço político do nosso projeto está articulado ao avanço dessas forças sociais mais amplas. Ao mesmo tempo, é preciso ter clareza de que essa luta é limitada, uma vez que ela envolve dimensões que extrapolam a profissão.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-66282011000200002

No contexto atual, as entidades representativas dos assistentes sociais brasileiros vêm construindo sua organização política em uma perspectiva de defesa da centralidade da família na proteção social e militarização da vida cotidiana.

em "articulação com outros sujeitos coletivos, garantindo sua autonomia e atuando na lógica de dar centralidade às ações de classe."

http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIII/html/Trabalhos/EixoTematicoJ/008100eb963407cde276Samya.pdf

Autor: Victória Sabatine, Mestre em Serviço Social (UFJF), Doutoranda em Serviço Social pela UFRJ, Assistente Social e Professora de Serviço Social.

A assertiva acima não condiz com o que propõe o Serviço Social na contemporaneidade e seu projeto ético-político. Pode-se afirmar que as entidades representativas dos assistentes sociais brasileiros vem construindo sua organização política não de modo corporativo, mas de forma que as demandas de toda a classe trabalhadora sejam atendidas, que suas lutas sejam fortalecidas. Portanto, as entidades de representação dos assistentes sociais, assim como expresso em seu Código de Ética profissional nos princípios fundamentais buscam: IX- Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos/as trabalhadores/as. Nessa perspectiva, observando que isoladamente uma profissão não é capaz da transformação social, o Serviço Social vem buscando fortalecer a articulação com os movimentos sociais e com as lutas dos trabalhadores, pois somente assim será possível contra-atacar o capitalismo. Ressalta-se, ainda, que termos como "militarização" da vida cotidiana está ligado ao conservadorismo e a repressão dispensada as expressões da questão social. Além disso, pensar a centralidade da família na proteção social implica também em afirmar que esta é quem deve ser a responsável por sua condição, por sua subsistência. Sendo que, no entanto, não são oferecidas pelo Estado à elas alternativas concretas para que possam sobreviver e auxiliar seus membros. Dessa forma, o Serviço Social contemporâneo não compartilha dessas perspectivas pelo contrário, realiza uma crítica a ambas.

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