O Analfabetismo na comunidade quilombola é três vezes maior ...

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Q3056130 Atualidades
O Analfabetismo na comunidade quilombola é três vezes maior que no restante da população. Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizado em 2022, aponta que pessoas quilombolas, a partir dos 15 anos, eram 2,7 vezes mais analfabetas do que a população residente no Brasil. Esse grupo etário também é o que apresenta maior deficiência educacional. O nível de alfabetização entre as mulheres foi maior do que nos homens e as regiões Sul, Norte e Centro-Oeste apresentaram o maior nível de alfabetismo, apesar de, quando comparado ao restante da população, o nível educacional ser muito inferior.
(Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/analfabetismo. Acesso em: julho de 2024.)

Entre os fatores que podem ser apontados para essa discrepância, é possível destacar:
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O analfabetismo em comunidades quilombolas é reflexo de um processo histórico de exclusão social e econômica. Desde sua formação, essas comunidades foram marginalizadas e privadas de acesso a direitos fundamentais, incluindo a educação. Segundo o Censo de 2022, realizado pelo IBGE, os índices de analfabetismo nessas comunidades são significativamente superiores à média nacional, refletindo décadas de negligência estatal e ausência de políticas públicas efetivas.

A discrepância educacional entre quilombolas e a população geral é agravada por fatores como o isolamento geográfico, a falta de infraestrutura escolar e preconceitos históricos. Apesar de avanços recentes, como a implementação da Lei 12.288/2010, que institui o Estatuto da Igualdade Racial, os desafios ainda são grandes, especialmente na garantia de acesso e qualidade educacional para esses grupos.

Entender o analfabetismo quilombola como um problema histórico é essencial para criar políticas públicas eficazes. Reconhecer a herança da escravidão e os impactos do racismo estrutural é o primeiro passo para enfrentar essa desigualdade e promover inclusão educacional.

A) INCORRETO. Não há qualquer impossibilidade genética para o aprendizado, e a afirmação desconsidera a realidade sociocultural dessas comunidades.

B) CORRETO. O analfabetismo nas comunidades quilombolas está relacionado a um histórico de abandono e exclusão social, como descrito no texto.

C) INCORRETO. As comunidades quilombolas possuem uma rica herança cultural e não são estrangeiras dentro do Brasil.

D) INCORRETO. Apesar das dificuldades, algumas políticas públicas foram implementadas, mesmo que insuficientes.

O analfabetismo em comunidades quilombolas é um reflexo de desigualdades históricas que requerem atenção e ações afirmativas contínuas.

Resposta: B
Gabarito do Professor: B

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Comentários

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B) Um processo histórico de abandono dessa parcela da população, que se formou a partir de um contexto conturbado.

A discrepância no nível de alfabetização entre a população quilombola e o restante da população brasileira resulta, principalmente, de um histórico de abandono e marginalização. Essas comunidades foram formadas em um contexto de resistência à escravidão e sofreram, ao longo dos anos, com a falta de acesso a políticas públicas e infraestrutura básica, incluindo a educação. Isso contribuiu para os índices de analfabetismo elevados.

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