A avaliação da sobrecarga térmica e da sobrecarga fisiológic...

o processo de aclimatação, quando bem conduzido, leva o trabalhador a promover em seu organismo uma adaptação fisiológica gradual e persistente que, mesmo após descontinuada a exposição, ainda lhe dá maior capacidade de suportar eventual sobrecarga térmica.

se a quantidade de calor que o corpo ganha é maior que a quantidade de calor que ele perde por condução- convecção ou radiação, a primeira ação corretiva que o organismo processa é a vasoconstrição periférica que, ao aumentar a velocidade do fluxo sanguíneo, aumenta a taxa de troca térmica com o ambiente.

o valor de Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo – IBUTG para situações de trabalho com e xposição direta à radiação solar é obtido pela expressão IBUTG _externo = 0,7 Tbn + 0,2 Tg + 0,1 T_bs , onde T_bn é a Temperatura de Bulbo Úmido Natural; T_bs é a Temperatura de Bulbo Seco (temperatura do ar) e T_g é a Temperatura de Globo.

temperatura de núcleo do corpo superior a 39 ºC em pessoas aclimatadas e selecionadas clinicamente, ou superior a 38,5 ºC para trabalhadores não aclimatados e não selecionados são indicadores de sobrecarga térmica e que a exposição individual a tais condições de trabalho deve ser interrompida.

a utilização da Temperatura Efetiva Corrigida – TEC, como indicador da exposição ao calor apresenta algumas vantagens em relação ao Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo, como permitir a consideração do tipo de vestimenta usada pelo trabalhador e sua influência na troca térmica.