Canção de nuvem e vento                                     ...

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Q942164 Português
Canção de nuvem e vento                                                               Mario Quintana  
Medo da nuvem

 Medo Medo

Medo da nuvem que vai crescendo

Que vai se abrindo

Que não se sabe

O que vai saindo

Medo da nuvem Nuvem Nuvem

Medo do vento

Medo Medo Medo do vento que vai ventando

Que vai falando

Que não se sabe

O que vai dizendo

Medo do vento Vento Vento

Medo do gesto

 Mudo

Medo da fala

Surda

 Que vai movendo

Que vai dizendo

Que não se sabe...

Que bem se sabe

Que tudo é nuvem que tudo é vento

Nuvem e vento Vento Vento! 


Disponível em:< http://mario-quintana-rh.blogspot.com/2013/09/cancao-de-nuvem-e-vento.html> Acesso em: 06 fev. 2017. 
Dadas as afirmativas em relação ao poema, 
I. A repetição dos termos e o uso de letras maiúsculas sugerem o imenso pavor do eu lírico diante da nuvem que se avoluma e da força do vento. 
II. No contexto poético, o vento é personificado, pois o eu lírico lhe confere ações humanas. Assim, fica evidente o uso da linguagem conotativa.  
III. O autor explora a repetição enfática de uma ou mais palavras no início dos versos, o que caracteriza a figura de linguagem denominada anáfora. 
IV. No final do poema, o verso “Que não se sabe” é mudado por “Que bem se sabe”. Essa alteração significa que o eu lírico continuará temendo a nuvem e o vento.  


verifica-se que estão corretas apenas 
Alternativas

Comentários

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Anáfora é começar igual. Serve para aumentar ênfase. Importante salientar que anáfora não tem nada a ver com anafórico, esse é um elemento coesivo, retoma palavras.

RESPOSTA D

I. A repetição dos termos e o uso de letras maiúsculas sugerem o imenso pavor do eu lírico diante da nuvem que se avoluma e da força do vento. 

Medo, Nuvem, Vento 19 vezes,

II. No contexto poético, o vento é personificado, pois o eu lírico lhe confere ações humanas. Assim, fica evidente o uso da linguagem conotativa. 

"Medo do vento Vento Vento "

III. O autor explora a repetição enfática de uma ou mais palavras no início dos versos, o que caracteriza a figura de linguagem denominada anáfora

Em retórica, anáfora é a repetição da mesma palavra ou grupo de palavras no princípio de frases ou versos consecutivos.

IV. No final do poema, o verso “Que não se sabe” é mudado por “Que bem se sabe”. Essa alteração significa que o eu lírico continuará temendo a nuvem e o vento

Medo Medo Medo do vento que vai ventando / Que bem se sabe / Que tudo é nuvem que tudo é vento (não continuará)

#sefaz.al2019 #ufal2019 

https://is.gd/Vv04Yp

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