Canção de nuvem e vento ...
Medo da nuvem
Medo Medo
Medo da nuvem que vai crescendo
Que vai se abrindo
Que não se sabe
O que vai saindo
Medo da nuvem Nuvem Nuvem
Medo do vento
Medo Medo Medo do vento que vai ventando
Que vai falando
Que não se sabe
O que vai dizendo
Medo do vento Vento Vento
Medo do gesto
Mudo
Medo da fala
Surda
Que vai movendo
Que vai dizendo
Que não se sabe...
Que bem se sabe
Que tudo é nuvem que tudo é vento
Nuvem e vento Vento Vento!
Disponível em:< http://mario-quintana-rh.blogspot.com/2013/09/cancao-de-nuvem-e-vento.html> Acesso em: 06 fev. 2017.
Dadas as afirmativas em relação ao poema,
I. A repetição dos termos e o uso de letras maiúsculas sugerem o imenso pavor do eu lírico diante da nuvem que se avoluma e da força do vento.
II. No contexto poético, o vento é personificado, pois o eu lírico lhe confere ações humanas. Assim, fica evidente o uso da linguagem conotativa.
III. O autor explora a repetição enfática de uma ou mais palavras no início dos versos, o que caracteriza a figura de linguagem denominada anáfora.
IV. No final do poema, o verso “Que não se sabe” é mudado por “Que bem se sabe”. Essa alteração significa que o eu lírico continuará temendo a nuvem e o vento.
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Anáfora é começar igual. Serve para aumentar ênfase. Importante salientar que anáfora não tem nada a ver com anafórico, esse é um elemento coesivo, retoma palavras.
RESPOSTA D
I. A repetição dos termos e o uso de letras maiúsculas sugerem o imenso pavor do eu lírico diante da nuvem que se avoluma e da força do vento.
Medo, Nuvem, Vento 19 vezes,
II. No contexto poético, o vento é personificado, pois o eu lírico lhe confere ações humanas. Assim, fica evidente o uso da linguagem conotativa.
"Medo do vento Vento Vento "
III. O autor explora a repetição enfática de uma ou mais palavras no início dos versos, o que caracteriza a figura de linguagem denominada anáfora.
Em retórica, anáfora é a repetição da mesma palavra ou grupo de palavras no princípio de frases ou versos consecutivos.
IV. No final do poema, o verso “Que não se sabe” é mudado por “Que bem se sabe”. Essa alteração significa que o eu lírico continuará temendo a nuvem e o vento.
Medo Medo Medo do vento que vai ventando / Que bem se sabe / Que tudo é nuvem que tudo é vento (não continuará)
#sefaz.al2019 #ufal2019
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