Com relação às transformações no capitalismo contemporâneo e...

A alternativa correta é: E - Errado

Vamos analisar o tema central da questão. Ela trata das transformações no capitalismo contemporâneo e como essas mudanças impactam a seguridade social brasileira. Esse é um tópico crucial para entender como as políticas sociais evoluem em resposta a dinâmicas econômicas globais.

No contexto do capitalismo contemporâneo, observamos a monetarização dos serviços sociais, ou seja, uma maior ênfase em benefícios financeiros diretos como forma de proteção social. No entanto, a afirmação de que isso rompe com o "padrão capitalista de Estado neoliberal meritocrático" não está correta.

O Estado neoliberal enfatiza justamente a redução do papel do Estado em favor de mercados livres, promovendo a ideia de que o mérito individual deve ser o principal critério para a distribuição de recursos. Essa visão é compatível com a monetarização dos serviços sociais, onde o foco é muitas vezes em transferências diretas de renda, como programas de bolsa, por exemplo.

Segundo a Constituição Federal de 1988, a seguridade social no Brasil é composta por saúde, previdência e assistência social (art. 194), e é baseada em princípios de universalidade e igualdade. No entanto, as reformas e políticas implementadas ao longo dos anos refletem uma tendência de ajuste fiscal e redução do papel direto do Estado, um traço característico do neoliberalismo.

Justificativa para a resposta "Errado":

O enunciado afirma que a monetarização rompe com o padrão neoliberal, mas na verdade, está alinhada com ele, uma vez que o neoliberalismo favorece uma menor intervenção estatal direta nos serviços, promovendo mecanismos de mercado e monetarizados para a alocação de recursos. Assim, a monetarização da seguridade social não contradiz o modelo neoliberal, mas sim o complementa, reforçando a resposta "Errado".

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Errado.Vai ao encontro com o padrão capitalista de Estado Neoliberal. Opera-se atualmente um largo processo de desmonte das políticas sociais destinadas a reprodução social dos subalternizados ao capital, alargando-se a apropriação privada de parte do fundo público pelos rentistas, donos do capital que porta juros. E os mecanismos estratégicos para tanto são a transferência crescente de recursos sociais para a esfera financeira de um lado – por meio das contra-reformas das políticas sociais e do repasse de recursos do fundo público para o pagamento da dívida – e, de outro lado, os programas de transferência de renda que, além de alimentar o capital portador de juros por sua lógica, enfatizam a focalização das políticas sociais em detrimento das conquistas de universalização duramente alcançadas pela classe trabalhadora. Tais programas configuram-se na estratégia do capital portador de juros de financeirização da vida social e contribui para a contra-reforma das políticas sociais e da Seguridade Social.

No Brasil, as políticas de saúde, previdência e assistência social, a partir da década de 1990, são alvo de regressivas reformas no momento em que a crise do capital – fruto das contradições do processo de acumulação – passa a ser respondida por meio de medidas denominadas neoliberais. O orçamento da seguridade passa a ser o mais afetado por estes ajustes fiscais praticados nos últimos governos em nome da “redução do déficit nas contas públicas”. E a finalidade destas reformas para o grande capital consiste em suprimir os direitos sociais já conquistados e alargar as “conquistas” do capital. 

Não rompe... caminham juntos!

rompe não amorzão só fortalece!!!