Através do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da...
Qual doença deixou de ter casos autóctones registrados a partir do ano 2000?
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No País, atualmente, há registro de casos de sarampo porém não são autóctones. Em 1992, o Brasil adotou a meta de eliminação do sarampo para o ano 2000, com a implantação do Plano Nacional de Eliminação do Sarampo, cujo marco inicial foi à realização da primeira campanha nacional de vacinação contra a doença. Entre 2001 e 2005, com exceção do ano de 2004, foram confirmados 10 casos de sarampo no Brasil. Desses, quatro foram classificados como casos importados (Japão, Europa e Ásia) e seis vinculados a esses, onde foram identificados os genótipos D4 e D5. Já em 2006, foram confirmados 57 casos em dois surtos isolados no Estado da Bahia, com genótipo D4, porém não foi identificada a fonte primária da infecção.
Foram notificados 4.517 casos suspeitos sem registro de caso confirmado, entre os anos de 2007 e 2009. No período de 2010 a 2013, foram notificados 5.596 casos suspeitos com 5,4% (305/5596) confirmados, todos relacionados a casos importados ou secundários a estes e identificados os seguintes genótipos: D4, G3, D8 e B3. Esses genótipos circulavam no continente europeu e africano, respectivamente. Ressalta-se que os genótipos B3, D4 e D8 não haviam circulado no país anteriormente.
Em 2013, foram confirmados 220 casos de sarampo nos seguintes estados: São Paulo (5), Minas Gerais (2), Espírito Santo (1), Santa Catarina (1), Paraíba (9), Distrito Federal (1), Pernambuco (200) e Ceará (1). Os genótipos identificados foram D8, D4 e B3.
No período de março de 2013 a março de 2014, foram confirmados 224 casos de sarampo no Estado de Pernambuco, dos quais 44,6% (110/224) são menores de um ano de idade. Ocorreu um óbito de uma criança de sete meses de idade, feminino, portadora de doenças imunossupressoras (HIV e sífilis positivos). O genótipo identificado foi o D8. No estado do Ceará, entre dezembro de 2013 e maio de 2014, foram confirmados 174 casos. Dos 174 casos confirmados 37,7% (65/174)são menores de um ano de idade e não foi identificado vínculo do caso índice com viajante. Foi identificado o genótipo D8. Em 2014 foram confirmados sete casos de sarampo no estado de São Paulo com identificação dos genótipos D8 e B3.
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/situacao-epidemiologica-dados-sarampo
Sarampo
Os casos autóctones são aqueles oriundos do mesmo local onde ocorreram. Já os casos alóctones são aqueles casos importados de outras localidades.
Em 2016, o Brasil chegou a receber o certificado de eliminação do sarampo, concedido pela OMS. Em 2018, entretanto, o vírus voltou a circular no país e, em 2019, após um ano de franca circulação do sarampo, o país perdeu a certificação de país livre do vírus.
FONTE: Biblioteca Virtual em Saúde - MINISTÉRIO DA SAÚDE
Doenças autoctones são aquelas que ocorrem naturalmente em uma determinada região ou população e que não foram introduzidas de fora. Essas doenças são endêmicas a uma área específica, o que significa que têm uma prevalência constante e estão adaptadas ao ambiente e às condições locais.
Por exemplo:
- Malária é uma doença autoctone em várias partes da África, América Latina e Sul da Ásia.
- Febre amarela é endêmica em algumas regiões da América do Sul e África.
- Doença de Chagas é autoctone na América Latina, transmitida por um inseto chamado barbeiro.
A presença de doenças autoctones pode estar relacionada a vários fatores, como condições ambientais, flora e fauna locais, práticas culturais e níveis de imunidade na população. O estudo dessas doenças pode ajudar a entender melhor a saúde pública em regiões específicas e a desenvolver estratégias de prevenção e controle eficazes.
fonte:chatgpt
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