Quando um agente público, um ordenador de despesas, por exe...

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Ano: 2017 Banca: IDIB Órgão: CRO-BA Prova: IDIB - 2017 - CRO-BA - Analista Administrativo |
Q827868 Direito Administrativo
Quando um agente público, um ordenador de despesas, por exemplo, confere uma autorização apenas àquele a quem pretende beneficiar em detrimento a outros interessados, ele poderá ter seu ato administrativo anulado por:
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Gabarito comentado

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Da leitura do enunciado da questão, fica claro que o ato em tela teria sido praticado sem o objetivo de atender ao interesse público, e sim satisfazer a interesses puramente pessoais, uma vez que seu escopo seria o de beneficiar pessoas determinadas.

Este cenário configura evidente hipótese de vício de legalidade do ato administrativo, consistente no chamado desvio de poder (ou de finalidade), que recai exatamente sobre o elemento finalidade dos atos administrativos.

Ademais, a violação ao elemento finalidade caracteriza, ainda, afronta ao princípio da impessoalidade, em seu aspecto de exigir que todo e qualquer ato administrativo seja praticado com vistas a atender ao interesse coletivo, sem favorecimentos ou perseguições a pessoas determinadas.

Firmadas as premissas acima, o caso seria de ato portador de vício de legalidade, bem como de violação ao princípio da impessoalidade.

Logo, diante das opções lançadas pela Banca, fica claro que a única acertada repousa na letra D.

Refira-se que as letras A e C estão obviamente equivocadas, uma vez que a "existência de fundamento" não pode constituir causa de anulação do ato administrativo, mas sim condição para sua prática.

Quanto à letra B, a despeito de sustentar a existência de vício de legalidade, afirmou que o vício seria no processo licitatório, quando, em rigor, a nulidade deriva da inobservância do princípio da impessoalidade, como exposto acima.


Gabarito do professor: D

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Comentários

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Vício de Legalidade.
É aquele que contamina algum dos requisitos necessários para a configuração de validade de um ato legal.


Impessoalidade/Imparcialidade: A imagem do administrador público não deve ser identificada quando a Administração Pública estiver atuando. Outro fator é que o administrador não pode fazer sua própria promoção, tendo em vista o seu cargo, pois esse atua em nome do interesse público.

 

 

A impessoalidade da atuação administrativa impede que o ato administrativo seja praticado visando interesses do agente público que o praticou ou, ainda, de terceiros, devendo ater-se, obrigatoriamente, à vontade da lei, comando geral e abstrato em essência. Assim, a sua não observação acarreta um vício de legalidade.

 

GABARITO D

O português dessa banca é o Oh ! aff

que banca lixo essa !!

gostei da questão......D

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