Nesse discurso de 2012, Dilma Rousseff defendeu

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Nesse discurso de 2012, Dilma Rousseff defendeu
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A participação da presidente Dilma Rousseff na 67ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2012 marcou a continuidade de seu papel como líder internacional e representante do Brasil. Em seu discurso, Dilma abordou questões cruciais da política internacional, reforçando a posição do Brasil em temas econômicos e comerciais. Essa participação deu sequência ao feito histórico do ano anterior, quando ela se tornou a primeira mulher a abrir o evento, destacando a importância do protagonismo feminino em espaços de alta relevância global.

 

No discurso de 2012, Dilma Rousseff destacou as medidas comerciais adotadas pelo Brasil como uma forma de proteção frente à guerra cambial promovida por países desenvolvidos. Essa postura reflete a preocupação do governo brasileiro com as políticas monetárias expansionistas de economias avançadas, que impactavam negativamente os mercados emergentes. A defesa de tais medidas revela a estratégia do Brasil para garantir a competitividade e a estabilidade econômica diante de um cenário internacional adverso.

 

A) Errada. Dilma Rousseff não defendeu o embargo norte-americano a Cuba em seu discurso de 2012 na ONU. Em diversas ocasiões, o governo brasileiro posicionou-se contra o embargo, defendendo a soberania cubana e pedindo o fim das sanções, conforme relatado por fontes como BBC e Folha de São Paulo.

 

B) Errada. A presidente Dilma Rousseff não defendeu uma intervenção militar internacional na Síria. Pelo contrário, o Brasil tradicionalmente adota uma posição de não intervenção militar e prefere soluções diplomáticas para conflitos internacionais, conforme o princípio da autodeterminação dos povos estabelecido na Constituição Brasileira.

 

C) Errada. Apesar de mencionar a guerra cambial, Dilma Rousseff não a defendeu; na verdade, ela criticou as políticas cambiais de países desenvolvidos que prejudicavam as economias emergentes. O governo brasileiro condenava tais práticas e buscava medidas para se proteger dos impactos adversos, como reportado em fontes como O Globo.

 

D) Errada. Dilma Rousseff não defendeu um plano rígido de demissões na Europa. A política externa brasileira sempre privilegiou o diálogo e a cooperação internacional para resolver crises econômicas, sem impor soluções unilaterais ou rígidas a outros países.

 

E) Correta. Em seu discurso, Dilma Rousseff defendeu as medidas comerciais tomadas pelo Brasil como resposta à guerra cambial e às políticas econômicas dos países desenvolvidos. Estas medidas eram vistas como necessárias para proteger a economia brasileira de práticas consideradas desleais no comércio internacional, como relatado em fontes oficiais e matérias jornalísticas da época.

 

 

Resposta: E 

Gabarito do Professor: E

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Comentários

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A figura não aparece, mas por eliminação a letra E fica mais condizente com a política brasileira.
Alternativa certa: E
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff discursou hoje na 67ª Assembleia-Geral da ONU. A questão econômica dominou boa parte do texto, que tratou de protecionismo e das medidas de combate à crise feita nos Estados Unidos e Europa, que causa o que o governo costuma chamar de “tsunami monetário”.
O discurso não surpreendeu, mas trouxe inconsistências, na opinião de Roberto Dumas, professor do Insper.
Confira os principais pontos do discurso:
Protecionismo : "Não podemos aceitar que iniciativas de defesa comercial de países emergentes sejam classificadas como protecionismo", disse a presidente em seu discurso. Recentemente, o Brasil aumentou a tarifa de produtos importados e novos setores devem entrar nessa lista em outubro. “Se esse tipo de medida não é protecionismo, não sei o que é”, afirma o professor do Insper.
Dilma criticou medidas protecionistas e essa é, na opinião do professor, uma das inconsistências presentes no discurso.
“Numa situação econômica como a que existe, os países querem ‘exportar sua recessão’ é normal que medidas protecionistas aconteçam”, avalia o professor Roberto Dumas. Essa é uma tendência que, na visão do professor, tende a aumentar.

“Tsunami monetário”: Dilma criticou as medidas de estímulos à economia implantadas por grandes Bancos Centrais, dizendo que esse tipo de política prejudica economias emergentes

A presidente Dilma Rousseff criticou nesta terça-feira (25), durante discurso na abertura na 67ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York (veja íntegra no vídeo ao lado e leia ao final deste texto), a política dos países ricos contra a crise financeira internacional.

Segundo ela, a crise econômica internacional de 2008 "ganhou novos e inquietantes contornos".

"A opção por políticas fiscais ortodoxas vem agravando a recessão em economias desenvolvidas. [...] As principais lideranças do mundo desenvolvido ainda não encontraram caminho que articula ajustes fiscais apropriados e estímulos ao investimento e à demanda indispensáveis para interromper a recessão e garantir o crescimento econômico", disse.

O encontro da ONU em Nova York reúne os 193 países-membros da organização e se dá em meio à tensão vivida em vários países do Oriente Médio, com protestos e ataques a embaixadas dos Estados Unidos no mundo árabe. No discurso, ela também voltou a defender a soberania da Palestina e criticou o que chamou de "preconceito islamofóbico".

Para a presidente, "a política monetária não pode ser a única resposta para interromper o crescente desemprego, a pobreza e o desalento que afeta no mundo as camadas mais vulneráveis da população".

Segundo Dilma, as ações dos países ricos acarretam prejuízos para os países em desenvolvimento. "Os bancos centrais dos países desenvolvidos persistem em uma política monetária expansionista que desequilibra as taxas de câmbio. Com isso, os países emergentes perdem mercado devido à valorização artificial de suas moedas, o que agrava ainda mais o quadro recessivo global."

A presidente Dilma Rousseff durante discurso na Assembleia Geral da ONU (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/09/na-abertura-da-onu-dilma-critica-politicas-dos-paises-ricos-contra-crise.html

Bons estudos!

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