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Q2521333 Geografia
Diante da complexidade do espaço geográfico, o ensino de Geografia, na contemporaneidade, tem o desafio de articular teorias, pressupostos éticos e políticos da educação, bem como caminhos metodológicos; para que os estudantes aprendam a pensar e a reconhecer o espaço por meio de diferentes escalas e tempos, desenvolvendo raciocínios geográficos, o pensamento espacial e construindo novos conhecimentos.


(CURRÍCULO PAULISTA. Geografia, 2019. Adaptado).


O raciocínio geográfico desenvolve-se com base em princípios fundamentais da Geografia, como o da analogia, segundo o qual
Alternativas

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Gabarito: A

Vamos entender a questão e os conceitos fundamentais que ela aborda. O enunciado nos diz que o ensino de Geografia deve articular teorias, pressupostos éticos e políticos, além de caminhos metodológicos, para que os estudantes possam compreender o espaço por meio de diferentes escalas e tempos. Isso deve ajudar a desenvolver raciocínios geográficos, pensamento espacial e a construção de novos conhecimentos.

A questão se centraliza em torno do raciocínio geográfico e, especificamente, no princípio da analogia. O raciocínio geográfico é a capacidade de entender e analisar fenômenos geográficos, suas interações e efeitos no espaço geográfico.

Agora, vamos justificar a alternativa correta e as alternativas incorretas:

Alternativa A - um fenômeno geográfico é sempre comparável a outro.

Esta é a alternativa correta. O princípio da analogia na Geografia implica que fenômenos geográficos podem ser comparados para entender semelhanças e diferenças. A analogia permite aos geógrafos identificar padrões, relações e processos que ocorrem em diferentes lugares e tempos. Ao comparar, por exemplo, duas regiões com climas similares, pode-se deduzir características comuns que influenciam esses climas.

Alternativa B - é necessário conhecer a localização precisa de um fenômeno geográfico.

Embora conhecer a localização de fenômenos geográficos seja importante, isso se refere mais ao princípio da localização do que ao princípio da analogia. Portanto, esta alternativa é incorreta.

Alternativa C - importa conhecer a variação dos fenômenos geográficos na Terra.

Conhecer a variação dos fenômenos geográficos é importante e está relacionado ao princípio da extensão, mas não diretamente ao princípio da analogia. Assim, esta alternativa também está incorreta.

Alternativa D - é preciso delimitar espacialmente os fenômenos geográficos.

Delimitar espacialmente os fenômenos geográficos é crucial e se relaciona ao princípio da delimitação. No entanto, esta alternativa não se conecta diretamente ao princípio da analogia, o que a torna incorreta.

Alternativa E - um fenômeno geográfico nunca acontece isoladamente.

Essa afirmação está mais relacionada ao princípio da inter-relação, que considera que os fenômenos geográficos estão interconectados. Isso, porém, não define o princípio da analogia, tornando esta alternativa incorreta.

Espero que esta explicação tenha esclarecido o conceito de analogia na Geografia e ajudado a entender por que a alternativa A é a correta. Se precisar de mais alguma ajuda, estou à disposição!

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Comentários

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GAB:A

O princípio da Analogia busca comparar o fato ou área estudada com outros fatos ou áreas da superfície terrestre, buscando as semelhanças e diferenças existentes.

Disponível em: https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/enanpege/2021/TRABALHO_

COMPLETO_EV154_MD1_SA102_ID170816112021123631.pdf

O princípio da analogia, fundamental na Geografia, sugere que diferentes fenômenos ou áreas podem ser comparados para identificar semelhanças e diferenças, ajudando na compreensão de processos geográficos em escala global ou local.

Por exemplo:

  • Comparar climas de regiões distintas para entender padrões de chuvas ou temperaturas.
  • Analisar como diferentes cidades enfrentam problemas urbanos semelhantes, como trânsito ou poluição.

Esse princípio facilita o desenvolvimento do raciocínio geográfico, permitindo que os estudantes reconheçam regularidades e compreendam o espaço geográfico de forma crítica e contextualizada.

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