Considerando a lesão esplênica no trauma abdominal, de acord...

A alternativa correta é a D: "III, com pulso radial e pressão arterial normais".

O assunto abordado na questão é a classificação das lesões esplênicas segundo a American Association for the Surgery of Trauma (AAST) e as indicações de tratamento conservador para tais lesões.

O baço, devido à sua posição e natureza vascular, é suscetível a lesões durante traumas abdominais. A classificação da AAST ajuda a determinar a gravidade das lesões esplênicas e a orientar o tratamento. As lesões são classificadas em graus de I a V, com base na extensão e profundidade do dano no tecido esplênico.

No caso de lesões de Grau III, o baço apresenta laceração capsular ou parenquimatosa que se estende mais profundamente sem envolver completamente a destruição do órgão. Nessas situações, o tratamento pode ser conservador, especialmente se o paciente está hemodinamicamente estável.

Agora, vamos entender por que as alternativas incorretas não preenchem corretamente a lacuna:

A - "III e doença coronariana isquêmica": A presença de uma condição cardiovascular como a doença coronariana isquêmica não é diretamente relevante para a indicação de tratamento conservador em trauma esplênico.

B - "V e dor no quadrante superior esquerdo": Lesões de Grau V são muito graves, envolvendo a destruição maciça do baço ou avulsão vascular, geralmente necessitando de intervenção cirúrgica.

C - "III, com queda do hematócrito de 45 para 30": Uma queda significativa do hematócrito pode indicar sangramento ativo, o que sugere instabilidade hemodinâmica, contraindicando um tratamento conservador.

E - "III, com áreas de concentração de contraste na CT": A presença de extravasamento de contraste em uma tomografia computadorizada sugere sangramento ativo, o que pode exigir intervenção mais agressiva.

A alternativa D é correta porque descreve um paciente com lesão Grau III que mantém o pulso radial e pressão arterial normais, indicando estabilidade hemodinâmica, o que é um critério fundamental para considerar o tratamento conservador.

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A ALTERNATIVA CORRETA É: D) III, com pulso radial e pressão arterial normais.

JUSTIFICATIVA:

De acordo com a Classificação da American Association for the Surgery of Trauma (AAST), o tratamento conservador é indicado para pacientes com Lesão Esplênica Grau III, desde que mantenham pulso radial e pressão arterial normais, indicando estabilidade hemodinâmica.

POR QUE AS OUTRAS ALTERNATIVAS ESTÃO INCORRETAS?

• A) III e doença coronariana isquêmica: A presença de doença coronariana isquêmica não é um critério para o tratamento conservador de lesões esplênicas.
• B) V e dor no quadrante superior esquerdo: Lesões de Grau V são geralmente graves e requerem intervenção cirúrgica, independentemente da dor localizada.
• C) III, com queda do hematócrito de 45 para 30: Uma queda significativa no hematócrito indica instabilidade hemodinâmica e necessidade de intervenção.
• E) III, com áreas de concentração de contraste na CT: A presença de áreas de concentração de contraste pode indicar lesões vasculares, que podem requerer tratamento mais agressivo.

EM RESUMO:

O tratamento conservador é indicado para Lesão Esplênica Grau III em pacientes hemodinamicamente estáveis, com pulso radial e pressão arterial normais.