Ao analisar as definições de língua, Marcuschi (2008) expli...

Alternativa correta: A - formalista, que vê a língua como um sistema homogêneo, concepção questionada na BNCC.

A questão em análise envolve a compreensão das diferentes visões sobre a língua e como essas visões são refletidas em documentos educacionais importantes, como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Para resolver essa questão, é necessário conhecer as teorias linguísticas e entender como cada uma delas define a língua.

A visão formalista é caracterizada pela crença de que a língua é um sistema fechado de regras abstratas, desvinculado do seu uso real. Essa visão enfatiza a autonomia da estrutura linguística, tratando a língua como um código a ser decifrado sem levar em conta o contexto social e cultural no qual a língua está inserida.

De acordo com a BNCC, no entanto, essa visão é questionada. A BNCC adota uma perspectiva mais sociointeracionista, onde a língua é vista como uma ferramenta de interação, com funções sociais e dinâmicas, refletindo a heterogeneidade e a diversidade dos falantes e contextos.

As outras alternativas apresentam concepções diferentes de língua, mas não correspondem à descrição fornecida pelo enunciado. Por exemplo, a visão instrumental liga a língua aos aspectos cognitivo e social, enquanto a visão cognitiva a trata como um sistema de representação mental. A visão sociohistórica, por sua vez, reconhece a língua como uma atividade sociointerativa. Por fim, a visão estruturalista entende a língua como uma produção histórica de sentido.

Portanto, a alternativa correta é a A, pois é a única que descreve a visão de língua como um sistema homogêneo de regras, uma concepção que é de fato questionada pela BNCC, a qual privilegia uma abordagem mais funcional e interativa da língua em seu uso real e contextualizado.

formalista, que vê a língua como um sistema homogêneo, concepção questionada na BNCC.

Nesse sentido, a língua,  [...] é tomada como uma atividade sociointeracionista desenvolvida em contextos comunicativos historicamente situados. Assim, a língua é vista como uma atividade, isto é, uma prática sociointerativa de base cognitiva e histórica. (MARCUSCHI, 2008, p. 61)  Gab.D