Imagem de inundação no centro de Porto Alegre em maio de 202...
Imagem de inundação no centro de Porto Alegre em maio de 2024.
Fonte: Agência Senado.
A tragédia ambiental é transposta nas desigualdades sociais regionais, a partir do momento em que as regiões atingidas de maior vulnerabilidade social enfrentam maiores desafios para se reerguerem da catástrofe.
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A tragédia ambiental que atingiu o estado do Rio Grande do Sul, especialmente em maio de 2024, revela a vulnerabilidade crescente das áreas urbanas e rurais frente aos eventos climáticos extremos, como inundações. Esses desastres são cada vez mais frequentes e severos devido às mudanças climáticas globais, intensificadas por décadas de exploração insustentável dos recursos naturais. A falta de planejamento urbano adequado, aliada à desigualdade social, agrava os impactos dessas catástrofes, atingindo com mais intensidade as regiões e populações já marginalizadas. As comunidades mais pobres geralmente residem em áreas de maior risco e possuem menos recursos para se reerguer após esses eventos.
De acordo com estudos governamentais e de instituições internacionais, como o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), os desastres ambientais tendem a se agravar nas próximas décadas, especialmente em regiões com menor infraestrutura e capacidade de adaptação. No Brasil, políticas públicas de prevenção de desastres têm avançado, mas ainda são insuficientes para lidar com a magnitude desses eventos. Em Porto Alegre, por exemplo, a urbanização desordenada e a ocupação irregular de áreas de risco são fatores que tornam certas regiões mais suscetíveis aos impactos de enchentes e inundações. Essa vulnerabilidade estrutural reflete um histórico de desigualdade no acesso à moradia segura e a serviços básicos de saneamento e drenagem.
A questão ambiental no Brasil destaca a relação entre os desastres naturais e a desigualdade social. Países com maior índice de pobreza enfrentam desafios maiores na recuperação após catástrofes. No caso do Rio Grande do Sul, a tragédia expõe como as comunidades menos favorecidas enfrentam dificuldades adicionais, desde o acesso a políticas de emergência até a reconstrução de suas vidas. A recuperação econômica dessas áreas é lenta e depende de investimentos em infraestrutura, o que pode gerar impactos de longo prazo no desenvolvimento regional. No cenário global, a vulnerabilidade das populações pobres é uma questão central nas negociações climáticas, como as discutidas nas COPs, onde se busca apoio financeiro e tecnológico para adaptação e mitigação.
A afirmativa está CORRETA. As tragédias ambientais, como as inundações em Porto Alegre e outras cidades do Rio Grande do Sul, tendem a ter impactos mais severos nas regiões e populações mais vulneráveis socialmente. A desigualdade socioeconômica agrava os efeitos desses desastres, uma vez que as populações mais pobres residem, em muitos casos, em áreas de risco e possuem menos recursos para se reerguerem após uma catástrofe.
Resposta: CERTO
Gabarito do Professor: CERTO
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