Determinadas condições cardíacas apresentam maior risco de ...

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Q2318483 Medicina
Determinadas condições cardíacas apresentam maior risco de endocardite infecciosa devendo realizar profilaxia antibiótica, quando submetidas a cirurgias de alto risco. São consideradas indicações para profilaxia antibiótica para endocardite infecciosa pacientes com: cardiopatia congênita corrigida com shunt residual até seis meses do procedimento, prótese valvar transcateter, episódio prévio de endocardite e cardiopatia congênita cianótica. 
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A questão apresenta informações sobre indicações para profilaxia antibiótica em pacientes com determinadas condições cardíacas que estão sob risco de desenvolver endocardite infecciosa. No entanto, o texto contém imprecisões que necessitam de correção. As diretrizes atuais para profilaxia da endocardite infecciosa têm se tornado mais restritivas ao longo dos anos, limitando as indicações para profilaxia às situações com maior risco para complicações. De acordo com essas diretrizes, a profilaxia é recomendada apenas para pacientes com as seguintes condições: próteses valvares cardíacas, história prévia de endocardite infecciosa, doença cardíaca congênita cianótica não reparada ou reparada com shunt protético ou dispositivo de condução até seis meses após o procedimento ou se há defeitos residuais na região de dispositivos implantados. Não há recomendação para profilaxia em pacientes com cardiopatia congênita corrigida sem shunt residual, além do período estipulado de seis meses, ou para prótese valvar transcateter sem outras condições associadas. Além disso, a profilaxia antibiótica é recomendada para procedimentos específicos, principalmente odontológicos, que envolvam manipulação da gengiva ou áreas periapicais dos dentes e procedimentos em regiões infectadas. A menção a "cirurgias de alto risco" é vaga e pode levar a interpretações equivocadas, pois o risco de endocardite não é determinado pela cirurgia em si, mas pela condição cardíaca do paciente e pela possibilidade de bacteremia associada ao procedimento. Portanto, a questão precisa ser revisada para refletir as diretrizes atuais e evitar mal-entendidos sobre as recomendações para profilaxia de endocardite infecciosa.

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