A respeito do uso do acento grave (crase), analise as sente...
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Com base no mesmo assunto
Ano: 2023
Banca:
FURB
Órgão:
Prefeitura de Tijucas - SC
Provas:
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Analista Administrativo
|
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Oftalmologista |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Arquiteto |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Cardiologista |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Clínico Geral |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Clínico Geral Plantonista |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Dermatologista |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Pediatra |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Assistente Social de Saneamento |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Psiquiatra |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Urologista |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Engenheiro Químico |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Nutricionista |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Engenheiro Civil |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Odontólogo Bucomaxilofacial do CEO - Centro de Especialidades Odontológicas |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Odontólogo Protesista do CEO - Centro de Especialidades Odontológicas |
Q2189603
Português
Texto associado
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Vidro bioativo poderá tratar câncer ósseo
A engenheira de materiais paraibana Geovana Lira
Santana conheceu as propriedades do F18, um vidro
bioativo capaz de estimular a regeneração óssea, ao
chegar à Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
para fazer mestrado. Viu no novo material a possibilidade
de realizar o desejo antigo de virar cientista e fazer
pesquisas sobre câncer. A partir do F18, uma criação do
Laboratório de Materiais Vítreos (LaMaV), do
Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da
UFSCar, Santana trabalhou no desenvolvimento de um
compósito com partículas magnéticas para tratar câncer
ósseo.
Com a colaboração do Centro de Pesquisa, Educação e
Inovação em Vidros (CeRTEV) e do Centro de
Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), dois
Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid)
apoiados pela FAPESP, Santana desenvolveu um novo
material para ser aplicado como enxerto no osso afetado
por câncer. À matriz vítrea formada pelo vidro bioativo
(ou biovidro) F18, patenteado pela UFSCar em 2015, ela
incorporou manganitas de lantânio dopadas, ou seja,
enriquecidas com estrôncio, um material que aquece
quando exposto a um campo magnético alternado
externo.
O resultado foi um compósito - material formado por dois
ou mais componentes com propriedades
complementares ou superiores às dos itens que lhe
deram origem - com dupla função. A primeira é o
combate às células tumorais pelo aquecimento
controlado das partículas magnéticas; a segunda é a
regeneração do tecido ósseo, em razão da capacidade
de osteoindução do biovidro. "O vidro bioativo libera íons
que alteram o pH do meio, estimulando a proliferação de
células ósseas. Ele não apenas cria um ambiente
favorável à regeneração do osso, como fazem os
substitutos ósseos disponíveis no mercado, mas também
promove a formação de tecido", resume a pesquisadora,
que hoje faz doutorado no mesmo departamento. Além
disso, o biovidro F18 tem forte ação bactericida, que
dificulta infecções no pós-cirúrgico.
Iniciado em 2018, o projeto teve a orientação do
engenheiro de materiais Edgar Dutra Zanotto,
coordenador do LaMaV e do CeRTEV, e colaboração do
professor do DEMa Murilo Crovace. Os resultados
preliminares, publicados no periódico científico Materials
em 2022, são promissores.
Outra característica relevante do novo material é que ele
pode ser aquecido até no máximo 45 graus Celsius (ºC).
Dessa forma, evita-se o superaquecimento do local e
danos a células sadias vizinhas ao tumor. Em testes
laboratoriais, as partículas magnéticas do compósito
chegaram a 40ºC em poucos minutos ao serem
submetidas a um campo magnético externo.
"É uma temperatura bem próxima à ideal para o
tratamento do tumor, por volta de 43 °C", conta Santana.
"A formação de uma camada de hidroxicarbonato
apatita, naturalmente presente no osso humano, permite
a ligação do compósito com o tecido ósseo", explica a
pesquisadora. Além de buscar os níveis ideais de
aquecimento, as próximas etapas do projeto
compreendem a realização de testes in vitro e estudos
clínicos, ainda sem data prevista. Um pedido de patente
do compósito foi depositado em 2021.
O médico radiologista Marcos Roberto de Menezes,
coordenador da área de radiologia e intervenção guiada
por imagem do Instituto do Câncer do Estado de São
Paulo (Icesp), avalia que, uma vez validado por estudos
clínicos, o novo material poderá trazer boas perspectivas
ao tratamento oncológico. Menezes é especialista no
tratamento de câncer por termoablação, técnica que
consiste na inserção de agulhas guiadas por imagem
para destruição da célula tumoral por aumento de
temperatura ou congelamento.
Retirado e adaptado de: TUNES, Suzel. Vidro bioativo poderá tratar
câncer ósseo. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: seoo
s://revistapesquisa.fapesp.br/vidro-bioativo-podera-tratar-cancer-osseo/
Acesso em: 05 mai., 2023.
A respeito do uso do acento grave (crase), analise as
sentenças a seguir:
I.Quando o biovidro foi inventado, em 1969, nos Estados Unidos, chamou à atenção pela capacidade de reagir com fluidos corpóreos, formando uma camada de hidroxicarbonato-apatita, o que lhe permitia ligar-se quimicamente à tecidos ósseos e promover sua regeneração (TUNES, 2023).
II.Em pouco tempo, o biovidro ganhou lugar de destaque no mercado de biomateriais. "Na Europa e nos Estados Unidos, ele vem sendo utilizado para produzir enxertos ósseos, membranas para a regeneração de úlceras da pele e, em forma de pó, produtos odontológicos à reparação de defeitos no esmalte e tratamento da hipersensibilidade dentinária", destaca Zanotto (TUNES, 2023).
III.O biovidro inventado por Hench apresentou limitações, devido à baixa resistência mecânica. Essa característica impede o uso como implante em locais submetidos à grandes cargas e limita a capacidade de moldá-lo em diferentes formatos (TUNES, 2023).
Está corretamente empregado o acento grave em:
I.Quando o biovidro foi inventado, em 1969, nos Estados Unidos, chamou à atenção pela capacidade de reagir com fluidos corpóreos, formando uma camada de hidroxicarbonato-apatita, o que lhe permitia ligar-se quimicamente à tecidos ósseos e promover sua regeneração (TUNES, 2023).
II.Em pouco tempo, o biovidro ganhou lugar de destaque no mercado de biomateriais. "Na Europa e nos Estados Unidos, ele vem sendo utilizado para produzir enxertos ósseos, membranas para a regeneração de úlceras da pele e, em forma de pó, produtos odontológicos à reparação de defeitos no esmalte e tratamento da hipersensibilidade dentinária", destaca Zanotto (TUNES, 2023).
III.O biovidro inventado por Hench apresentou limitações, devido à baixa resistência mecânica. Essa característica impede o uso como implante em locais submetidos à grandes cargas e limita a capacidade de moldá-lo em diferentes formatos (TUNES, 2023).
Está corretamente empregado o acento grave em: