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Q275356 Enfermagem
Em emergência hipertensiva, situação em que a pressão arterial está extremamente elevada (superior a 180 mmHg x 120 mmHg), o procedimento imediato consiste em abaixar rapidamente a pressão para evitar comprometimento de órgão-alvo e risco de morte eminente. Uma das condutas adotadas é a terapia medicamentosa com nitroprussiato de sódio. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.
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Os principais efeitos adversos do nitroprussiato de sódio são: náuseas, vômitos, taquicardia reflexa, retenção hídrica, fasciculações e, principalmente, o risco letal de intoxicação por tiocianato. Ou seja, causa retenção hídrica. A alternativa A está errada. O nitroprussiato de sódio pode ser diluído em Soro Glicosado 5%. Necessita de proteção à luz. Infusão por acesso central ou periférico com bomba de infusão. Devido ao efeito rápido e potente, deve-se realizar controle rigoroso da pressão arterial, idealmente com monitorização de PA invasiva. Apresentação é em frasco-ampola: 50mg/2ml, é utilizado 1 ampola para 250ml do diluente, logo, tem-se 100mg de nitroprussiato de sódio em 250ml e não 50mg como coloca a alternativa B. O paciente deve ser mantido com monitoramento da pressão arterial de forma contínua de preferência pelo método invasivo e não a cada 50 minutos como coloca a alternativa C. Normalmente no início da infusão, programa-se a verificação da PA de 10-10 minutos. O nitroprussiato de sódio age diretamente na musculatura lisa arteriolar e venular, promovendo vasodilatação direta nestes territórios, o que a torna a droga de eleição no tratamento da crise hipertensiva associada à insuficiência cardíaca congestiva. Por sua ação venosa, diminui a pré-carga (retorno venoso ao coração). Por outro lado, sua ação arterial reduz a resistência periférica e, consequentemente, a pós-carga. Embora o nitroprussiato de sódio possa causar aumento da pressão intracraniana, esse efeito não o torna proibitivo na encefalopatia hipertensiva, porque o benefício da queda da PA é em muito superior ao risco do hiperfluxo cerebral. Resposta D. Bibliografia Asperheim, M K. Farmacologia para Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Rodrigues CIS. Tratamento das emergências hipertensivas. Rev Bras Hipertens vol 9(4): outubro/dezembro de 2002.

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RESPOSTA DO PROFESSOR.

 

Os principais efeitos adversos do nitroprussiato de sódio são: náuseas, vômitos, taquicardia reflexa, retenção hídrica, fasciculações e, principalmente, o risco letal de intoxicação por tiocianato. Ou seja, causa retenção hídrica. A alternativa A está errada. O nitroprussiato de sódio pode ser diluído em Soro Glicosado 5%. Necessita de proteção à luz. Infusão por acesso central ou periférico com bomba de infusão. Devido ao efeito rápido e potente, deve-se realizar controle rigoroso da pressão arterial, idealmente com monitorização de PA invasiva. Apresentação é em frasco-ampola: 50mg/2ml, é utilizado 1 ampola para 250ml do diluente, logo, tem-se 100mg de nitroprussiato de sódio em 250ml e não 50mg como coloca a alternativa B. O paciente deve ser mantido com monitoramento da pressão arterial de forma contínua de preferência pelo método invasivo e não a cada 50 minutos como coloca a alternativa C. Normalmente no início da infusão, programa-se a verificação da PA de 10-10 minutos. O nitroprussiato de sódio age diretamente na musculatura lisa arteriolar e venular, promovendo vasodilatação direta nestes territórios, o que a torna a droga de eleição no tratamento da crise hipertensiva associada à insuficiência cardíaca congestiva. Por sua ação venosa, diminui a pré-carga (retorno venoso ao coração). Por outro lado, sua ação arterial reduz a resistência periférica e, consequentemente, a pós-carga. Embora o nitroprussiato de sódio possa causar aumento da pressão intracraniana, esse efeito não o torna proibitivo na encefalopatia hipertensiva, porque o benefício da queda da PA é em muito superior ao risco do hiperfluxo cerebral.

 

Resposta D. 

 

Bibliografia

Asperheim, M K. Farmacologia para Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Rodrigues CIS. Tratamento das emergências hipertensivas. Rev Bras Hipertens vol 9(4): outubro/dezembro de 2002.

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