Em emergência hipertensiva, situação em que a pressão arteri...
Gabarito comentado
Confira o gabarito comentado por um dos nossos professores
Clique para visualizar este gabarito
Visualize o gabarito desta questão clicando no botão abaixo
Comentários
Veja os comentários dos nossos alunos
RESPOSTA DO PROFESSOR.
Os principais efeitos adversos do nitroprussiato de sódio são: náuseas, vômitos, taquicardia reflexa, retenção hídrica, fasciculações e, principalmente, o risco letal de intoxicação por tiocianato. Ou seja, causa retenção hídrica. A alternativa A está errada. O nitroprussiato de sódio pode ser diluído em Soro Glicosado 5%. Necessita de proteção à luz. Infusão por acesso central ou periférico com bomba de infusão. Devido ao efeito rápido e potente, deve-se realizar controle rigoroso da pressão arterial, idealmente com monitorização de PA invasiva. Apresentação é em frasco-ampola: 50mg/2ml, é utilizado 1 ampola para 250ml do diluente, logo, tem-se 100mg de nitroprussiato de sódio em 250ml e não 50mg como coloca a alternativa B. O paciente deve ser mantido com monitoramento da pressão arterial de forma contínua de preferência pelo método invasivo e não a cada 50 minutos como coloca a alternativa C. Normalmente no início da infusão, programa-se a verificação da PA de 10-10 minutos. O nitroprussiato de sódio age diretamente na musculatura lisa arteriolar e venular, promovendo vasodilatação direta nestes territórios, o que a torna a droga de eleição no tratamento da crise hipertensiva associada à insuficiência cardíaca congestiva. Por sua ação venosa, diminui a pré-carga (retorno venoso ao coração). Por outro lado, sua ação arterial reduz a resistência periférica e, consequentemente, a pós-carga. Embora o nitroprussiato de sódio possa causar aumento da pressão intracraniana, esse efeito não o torna proibitivo na encefalopatia hipertensiva, porque o benefício da queda da PA é em muito superior ao risco do hiperfluxo cerebral.
Resposta D.
Bibliografia
Asperheim, M K. Farmacologia para Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Rodrigues CIS. Tratamento das emergências hipertensivas. Rev Bras Hipertens vol 9(4): outubro/dezembro de 2002.
Clique para visualizar este comentário
Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo