De acordo com esse texto,
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Resquícios de satélites na estratosfera
Uma equipe da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (Noaa) dos Estados Unidos usou um avião de pesquisa, com um funil especial, para coletar partículas¹ em suspensão, chamadas aerossóis, na estratosfera, a segunda camada da atmosfera que se estende até 50 quilômetros acima da superfície. O objetivo era encontrar partículas de rochas que queimam ao entrar na atmosfera, mas o avião registrou elementos químicos metálicos que não poderiam ser explicados por processos naturais. [Os altos níveis de nióbio, háfnio, alumínio, cobre, lítio, prata, ferro, chumbo, magnésio, titânio, berílio, cromo, níquel² e zinco] foram associados à reentrada de satélites³ artificiais e foguetes na atmosfera terrestre. Quando voltam à Terra, os veículos produzem vapores metálicos que se condensam em aerossóis. Nesse levantamento, 10% das partículas de ácido sulfúrico da estratosfera com o mínimo de 120 nanômetros4 de diâmetro continham pelo menos um entre os 20 elementos químicos provenientes da reentrada de satélites, já que a quantidade desses metais excedia a que chega com a poeira cósmica. A situação, de consequências incertas, pode se intensificar, porque há 9 mil satélites de órbita5 terrestre baixa em operação e outros 50 mil devem ser colocados em órbita até 2030 (PNAS, 16 de outubro).
RESQUÍCIOS de satélites na estratosfera. Pesquisa Fapesp, dezembro de 2023. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/resquicios-de-satelites-naestratosfera/. Acesso em: 23 dez. 2023. Adaptado.
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