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Q403124 Economia
Em relação aos agregados macroeconômicos, a seus relacionamentos e ao sistema de contas nacionais, julgue os itens subsecutivos.

Para a mensuração do PIB, utilizam-se as seguintes abordagens: despesa, renda e produção, sendo a depreciação um componente utilizado no cálculo do produto na abordagem da despesa.
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Gabarito comentado

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Na ótica da despesa, o PIB pode ser medido pela seguinte equação:

Y =C + I + G + X – M

C = Consumo

I = Investimento

G = Gasto do governo

X = Exportação

M = Importação

Nesse caso, o PIB calculado é o PIB a preço de mercado – PIBpm

Já na ótica da renda, o PIB calculado é o PIB a custo de fatores, que representa a remuneração dos fatores de produção na economia, temos então:

PIBcf = salários + aluguéis + juros + lucros + depreciação

Sendo assim, podemos reescrever a assertiva da seguinte forma: para a mensuração do PIB, utilizam-se as seguintes abordagens: despesa, renda e produção, sendo a depreciação um componente utilizado no cálculo do produto na abordagem da RENDA.

Gabarito: Errado.


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Gabarito E 

PIB: índice importante para medir o crescimento econômico de um país.

Definição
PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os serviços e bens produzidos num período (mês, semestre, ano) numa determinada região (país, estado, cidade, continente). O PIB é expresso em valores monetários (no caso do brasil em Reais). Ele é um importante indicador da atividade econômica de uma região, representando o crescimento ecônomico. Vale dizer que no cálculo do PIB não são considerados os insumos de produção (matérias-primas, mão-de-obra, impostos e energia).

Cálculo do PIB 

A Fórmula para o cálculo do PIB de uma região é a seguinte: PIB = C+I+G+X-M. Onde, C (consumo privado), I (investimentos totais feitos na região), G (gastos dos governos), X (exportações) e M (importações).

PIB per capita 

O PIB per capita (por pessoa), também conhecido como renda per capita, é obtido ao pegarmos o PIB de uma região, dividindo-o pelo número de habitantes desta região. 

O PIB per Capita brasileiro em 2013 ficou em R$ 24.065

PIB brasileiro 

O PIB do Brasil no ano de  2013, em valores correntes, atingiu R$ 4,84 trilhões ou US$ 2,07 trilhões (crescimento de 2,3 % sobre o ano de 2012). O setor que mais colaborou para o crescimento do PIB em 2013 foi o agropecuário, com elevação de 7%.

Já no 4º trimestre de 2013, o PIB brasileiro apresentou crescimento de 0,9%. 


(i) Pela ótica da produção, o PIB corresponde à soma dos valores agregados líquidos, ou seja, o valor da produção dos bens e serviços descontados os insumos utilizados para determinado fim, dos setores primário, secundário e terciário da economia, mais os impostos indiretos, mais a depreciação do capital, menos os subsídios governamentais.

(ii) Pela ótica da renda, o PIB é calculado a partir das remunerações pagas dentro do território econômico de um país, sob a forma de salários, juros, aluguéis e lucros distribuídos; somam-se a isso os lucros não distribuídos, os impostos indiretos e a depreciação do capital e, finalmente, subtraem-se os subsídios.

(iii) Pela ótica do dispêndio, resulta da soma dos gastos em consumo das unidades familiares e do governo, mais as variações de estoques, menos as importações de mercadorias e serviços e mais as exportações. Sob essa ótica, o PIB é também denominado Despesa Interna Bruta.


A depreciação é um componente abordado na ótica da produção.


Fonte: Academiaeconomica.com

Gabarito ERRADO

Complementando o comentário do colega Pedro Humberto, retirando outras informações do mesmo site ( http://academiaeconomica.com/2008/08/o-que-pib.html ). o  valor do PIB quando é considerado pela ótica do dispêndio (despesa) é representado como tradicionalmente vemos: PIB = C + I + G + (X – M)

Onde 

C = consumo das famílias, 

I = investimento das empresas (a soma formação bruta de capital fixo (FBKF) e a variação dos estoques) 

G = gasto do governo, 

X = exportação

M = importação.


A depreciação (desgaste ou da obsolescência dos ativos imobilizados, como por exemplo máquinas, veículos, móveis, imóveis ou instalações) é computado na renda e na produção, e não na despesa (C + I + G + X - M).

Gabarito E 

É possível calcular o PIB de duas maneiras. Uma delas é pela soma das riquezas produzidas dentro do país, incluindo nesse cálculo empresas nacionais e estrangeiras localizadas em território nacional. Nesse cálculo entram os resultados da indústria (que respondem por 30% do total), serviços (65%) e agropecuária (5%). Entra no cálculo apenas o produto final vendido, ou seja, um carro e não o aço e ferro da produção. Evita-se, assim, a contagem dupla de certas produções.

Outra maneira de medir o índice é pela ótica da demanda, ou seja, de quem compra essas riquezas. Nesse caso, são considerados o consumo das famílias (60%), o consumo do governo (20%), os investimentos do governo e de empresas privadas (18%) e a soma das exportações e das importações (2%). Esses dois cálculos devem sempre chegar ao mesmo resultado.

No Brasil, o cálculo do PIB é feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), instituição federal subordinada ao Ministério do Planejamento, desde 1990. Antes disso, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) era responsável pela medição.

 Fonte http://blogs.estadao.com.br/descomplicador/2012/11/30/o-que-e-pib-e-como-e-calculado-2/

DEPRECIAÇÂO

No Brasil, em termos contabeis , o cálculo da depreciação deverá obedecer aos critérios determinados pelo governo, através da Secretaria da Receita Federal, art. 305 do RIR/99, que estipula o prazo de 10 anos para depreciarmos as máquinas, 5 anos para veículos, 10 anos para móveis e 25 anos para os imóveis. A depreciação não é obrigatória para as entidades, mas aquelas que auferem lucros farão uso como redutor "artificial" dos seus resultados a oferecer à tributação. As entidades sem fins lucrativos não têm razão para usar essa técnica.

Entretanto, no cálculo da depreciação, o administrador  poderá estabelecer fórmulas mais adequadas à realidade de sua empresa (gerencialmente a depreciação passaria a ter influência da administração), desde que não fira o Regulamento do Imposto de Renda/RIR, que estabelece percentuais máximos (ou períodos mínimos de tempo). Assim, um veiculo, por exemplo, embora tenha uma vida útil econômica teórica  de cinco anos, não precisa ser depreciado nesse período, pois a sua vida útil efetiva será bem maior do que isso, principalmente se os resultados da empresa não forem sempre de lucros para serem "poupados" para esta finalidade.

Somente complementando Fernando Cornélius. NÃO há depreciação na renda somente na PRODUÇÃO.

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