Criança de oito anos, inicia quadro de claudicação à direit...

A alternativa correta é a B - Crianças negras são menos afetadas que as brancas.

A Doença de Legg-Calvé-Perthes é uma condição ortopédica que afeta a cabeça femoral em crianças, levando à necrose avascular. Isso ocorre quando o suprimento de sangue para a epífise femoral proximal é interrompido, causando morte óssea e, posteriormente, regeneração óssea. A doença é mais comum em crianças de 4 a 10 anos.

Vamos analisar cada alternativa para entender por que a B é a correta:

A - É mais comum em meninas que em meninos. Esta afirmação está incorreta. A doença é mais prevalente em meninos do que em meninas, com uma proporção de aproximadamente 4:1.

B - Crianças negras são menos afetadas que as brancas. Esta é a alternativa correta. Estudos epidemiológicos mostram que a doença é mais comum em crianças brancas e menos prevalente em crianças negras.

C - A classificação de Harris prioriza o pilar medial. Isso está incorreto. A classificação referida não é a de Harris, mas sim a de Herring, que classifica a Doença de Legg-Calvé-Perthes com base no envolvimento das áreas laterais da cabeça femoral.

D - Quanto maior a idade da criança melhor o prognóstico. Esta afirmação está errada. O prognóstico da doença geralmente é pior em crianças mais velhas. Crianças mais jovens tendem a ter melhores resultados devido à maior capacidade de remodelação óssea.

E - O tratamento é sempre através de cirurgia. Afirmativa incorreta. O tratamento depende do estágio da doença e da idade da criança. Muitas vezes, tratamentos conservadores, como fisioterapia e contenção do movimento do quadril, são suficientes. Cirurgia é reservada para casos específicos.

A compreensão correta dessas características e tratamentos é essencial para o diagnóstico preciso e manejo adequado da Doença de Legg-Calvé-Perthes.

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A ALTERNATIVA CORRETA É: B - Crianças negras são menos afetadas que as brancas.

Justificativa: A Doença de Legg-Calvé-Perthes é uma osteocondrose que afeta a cabeça do fêmur, causada pela necrose avascular do osso. Ela ocorre principalmente em crianças meninas e meninos, mas é mais comum em meninos, especialmente em faixas etárias entre 4 a 8 anos. Uma característica importante é que a condição é mais prevalente em crianças de raça branca, enquanto as crianças negras apresentam uma incidência significativamente menor.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS INCORRETAS:

• Alternativa A (É mais comum em meninas que em meninos): A doença de Legg-Calvé-Perthes é mais comum em meninos do que em meninas, com a razão de meninos afetados sendo cerca de 4 vezes maior que meninas.
• Alternativa C (A classificação de Harris prioriza o pilar medial): A classificação de Harris é uma classificação usada para avaliar a gravidade da doença de Legg-Calvé-Perthes, mas ela não prioriza especificamente o pilar medial. Ela avalia a deformidade da cabeça femoral e a progressão da doença, levando em consideração a integridade da cabeça femoral e sua esfericidade.
• Alternativa D (Quanto maior a idade da criança melhor o prognóstico): O prognóstico da doença de Legg-Calvé-Perthes tende a ser pior em crianças mais velhas (acima de 8 anos), já que a ossificação da cabeça do fêmur pode estar mais avançada, o que dificulta a recuperação. Crianças mais novas tendem a ter um melhor prognóstico, já que a ossificação pode ocorrer de forma mais completa.
• Alternativa E (O tratamento é sempre através de cirurgia): O tratamento da doença de Legg-Calvé-Perthes não é sempre cirúrgico. Em muitos casos, o tratamento é conservador, com fisioterapia, imobilização e monitoramento, dependendo da gravidade e da evolução da doença. A cirurgia é indicada em casos mais graves ou quando há deformidades significativas na cabeça do fêmur que não podem ser corrigidas de forma conservadora.

EM RESUMO: A Doença de Legg-Calvé-Perthes é mais comum em meninos e em crianças de raça branca. O prognóstico é geralmente melhor em crianças mais jovens e o tratamento pode ser conservador, com cirurgia indicada apenas em casos graves.

PONTOS CHAVE:

• A doença é mais comum em meninos e em crianças de raça branca.
• Prognóstico melhor em crianças mais jovens.
• Tratamento conservador é a abordagem inicial, com cirurgia sendo necessária apenas em casos mais graves.