Sobre a fase monopolista do capitalismo, imprescindível para...

Alternativa Correta: C

Tema Central da Questão:

O tema central aborda o desenvolvimento do Serviço Social no contexto do capitalismo monopolista, destacando a relação entre a intervenção do Estado e a evolução da profissão. O foco está em entender como as mudanças econômicas e sociais influenciaram o surgimento e a institucionalização do Serviço Social.

Resumo Teórico:

O Serviço Social se desenvolveu como uma resposta às demandas criadas pela fase monopolista do capitalismo, onde a intervenção estatal tornou-se necessária para gerenciar as contradições do sistema econômico. Durante essa fase, o Estado assumiu um papel crucial na garantia dos interesses dos monopólios e na gestão de questões sociais. Esse contexto exigiu uma reorganização dos mecanismos de auxílio social, consolidando o Serviço Social como profissão.

Justificativa da Alternativa Correta:

Alternativa C: Essa afirmação está incorreta porque sugere que a gênese do Serviço Social está ligada a uma estratégia das classes populares de controlar a burguesia, o que não condiz com a história e o desenvolvimento da profissão. Na realidade, o Serviço Social se institucionalizou como uma resposta às necessidades estruturais do capitalismo monopolista, não como um movimento de controle das classes populares sobre a burguesia.

Análise das Alternativas Incorretas:

Alternativa A: Correta. Descreve adequadamente como, na fase monopolista do capitalismo, o Estado se refuncionaliza para intervir de forma extra-econômica, buscando estabilizar as contradições do sistema e proteger os interesses dos monopólios.

Alternativa B: Correta. Salienta que a intervenção estatal durante a era dos monopólios visa garantir os superlucros das grandes corporações, exercendo múltiplas funções para sustentar o sistema econômico.

Alternativa D: Correta. Reflete a realidade de que a profissionalização do Serviço Social está mais relacionada ao contexto da ordem monopólica do que a uma simples evolução dos conceitos de ajuda ou caridade.

A compreensão correta desta questão envolve reconhecer a intervenção do Estado e a evolução estrutural do capitalismo como fatores centrais para o desenvolvimento do Serviço Social. A alternativa incorreta se desvia desse entendimento, sugerindo uma gênese errônea da profissão.

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A gênese do Serviço Social está vinculada a uma estratégia das classes populares de controlar não apenas o espaço público das pessoas, mas também de levar o controle à esfera do privado, à vida cotidiana, à intimidade das pessoas, de controlar a burguesia não apenas na esfera da produção, mas no conjunto da sua vida; portanto, este profissional deve estar legitimado pela população; esta última deve ser no assistente social o “solucionador” dos seus problemas.

Quem controla e a burguesia não a classe trabalhadora.