Esta é uma grande descoberta: a educação é política! Então, ...

A alternativa correta é a A - Relacionar-se com os alunos de maneira aberta à troca de ideias e à participação ativa de todos.

Para entender o porquê desta alternativa estar correta, precisamos refletir sobre os princípios pedagógicos defendidos por Paulo Freire. Ele coloca a educação como um ato político, não somente por influenciar a forma como os alunos veem o mundo, mas também por ser um meio de transformação social. De acordo com Freire, o processo educativo deve estar alicerçado no diálogo, na problematização e na construção coletiva do conhecimento.

Nessa perspectiva, a opção A está alinhada ao pensamento freiriano, pois destaca a importância de uma relação dialógica em sala de aula. Isso significa que o professor deve ser um facilitador da aprendizagem, estimulando a participação de todos os estudantes no processo educativo e valorizando suas opiniões e conhecimentos prévios. É nesse espaço aberto à troca de ideias que o estudante pode se tornar sujeito de sua própria formação, desenvolvendo sua autonomia e capacidade crítica.

As demais opções se distanciam do pensamento de Freire por diferentes motivos. A B sugere um ensino desconectado da realidade dos alunos, enquanto a C fala em conscientização, mas desconsidera a importância do contexto social do aluno como ponto de partida para a aprendizagem significativa. Já a D impõe uma visão do que seria "correto" e "justo", indo contra o princípio de educação como prática democrática e de respeito à diversidade de opiniões.

Portanto, ao manter um ambiente de respeito mútuo e abertura para diálogo, o professor adota uma postura coerente com a pedagogia freiriana, que visa a emancipação e a participação ativa dos alunos na sociedade.

Relacionar-se com os alunos de maneira aberta à troca de ideias e à participação ativa de todos.