Suficiência e excesso O que preferes: ter muito ou apena...
Suficiência e excesso
O que preferes: ter muito ou apenas o suficiente? Aquele que tem muito deseja sempre ter mais, o que prova não ser suficiente o que já possui. Aquele que possui o suficiente obteve o que o rico jamais poderá atingir, ou seja, o fim de seus desejos. Jamais é pouco o suficiente, jamais é muito o que não satisfaz. Alexandre, após vencer Dario e os persas, continua pobre. Estou enganado? Ele continua a buscar novas conquistas, a aventurar-se por mares desconhecidos, a enviar ao oceano frotas nunca vistas, pode-se dizer, a romper todas as fronteiras. Aquilo que é suficiente para a natureza não o é para esse homem!
O dinheiro nunca tornou alguém verdadeiramente rico; ao contrário, sempre causou mais cobiça - uma forma de sentir-se pobre. Quem mais tem não é quem mais quer ter? Quem tem o suficiente é rico do que já lhe basta.
(Adaptado de: SÊNECA. Aprendendo a viver. Porto Alegre: L&PM, 2010.)
Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:
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Alternativa correta: A
A questão aborda o tema da pontuação, um aspecto fundamental da gramática que organiza e clareia as ideias em um texto. Para resolver a questão, é necessário entender como a pontuação pode afetar o sentido e a fluidez das frases. Este tipo de questão é comum em concursos, pois avalia a capacidade do candidato de identificar e corrigir erros de pontuação, um conhecimento essencial para a comunicação escrita eficaz.
Justificativa para a alternativa A:
A alternativa A está correta porque emprega a pontuação de forma adequada. Veja por quê:
- Uso de vírgulas: As vírgulas são utilizadas corretamente para isolar o aposto "pensador da antiguidade clássica e figura influente do império romano", que fornece informações adicionais sobre Sêneca.
- Clareza e sequenciamento: A frase está clara e bem estruturada, sem excessos de pontuação que poderiam prejudicar a leitura ou a compreensão.
Por que as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa B: O uso do ponto e vírgula (";") está incorreto após "humano". Ele indevidamente separa a oração subordinada adjetiva explicativa, que deveria estar ligada à oração principal. Além disso, a vírgula depois de "que" também está inadequada.
Alternativa C: A vírgula após "aplicou-se" está errada, pois separa o verbo do complemento direto. O uso do travessão é inadequado no contexto para introduzir exemplos.
Alternativa D: A ausência de vírgula entre "Sêneca" e "pensador" torna a leitura confusa, já que a expressão "pensador da antiguidade clássica" deve ser um aposto. A vírgula após "fragilidades" também é desnecessária.
Alternativa E: O aposto não está corretamente isolado por vírgulas. Além disso, a vírgula antes de "e a entrega irracional às paixões" é desnecessária, pois não separa orações coordenadas.
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Comentários
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Analisando as alternativas:
b) O filósofo Sêneca, pensador da antiguidade clássica, e figura influente do império romano, aplicou-se em análises do comportamento humano; que segundo ele, mostra fragilidades que poderiam ser evitadas: tais como o excesso de ambição e a entrega irracional às paixões.
Errado. Sujeito e verbo não pode ser separado por vírgulas.
c) O filósofo Sêneca, pensador da antiguidade clássica e figura influente do império romano, aplicou-se, em análises do comportamento humano, que segundo ele mostra fragilidades - que poderiam ser evitadas, tais como: o excesso de ambição e a entrega irracional às paixões.
Errado. Erro clássico de vírgulas. Nunca devemos utilizar vírgulas entre o verbo e o sujeito ou vice-versa.
d) O filósofo Sêneca pensador da antiguidade clássica, e figura influente do império romano, aplicou-se em análises do comportamento humano que, segundo ele mostra fragilidades, que poderiam ser evitadas, tais como o excesso de ambição, e a entrega irracional às paixões.
Errado. O aposto está isolado por vírgulas incorretamente, pois há uma antes da conjunção e.
e) O filósofo Sêneca, pensador da antiguidade clássica, e figura influente do império romano aplicou-se em análises do comportamento humano que, segundo ele, mostra fragilidades, que poderiam ser evitadas tais como o excesso de ambição, e a entrega irracional às paixões.
Errado. O aposto explicativo está isolado por vígulas incompletamente , algo que não deveria já que há uma vírgula antes da conjunção e.
Sêneca é fenomenal.
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