Leia o trecho a seguir. Por outro lado, conceber a língua c...
Por outro lado, conceber a língua como uma estrutura plástica, maleável, dependente dos falantes reais e das interações socioculturais, que apresenta variações linguísticas regionais, sociais, etárias, de gênero, etc, ainda que haja muitos elementos lexicais, fonéticos e gramaticais estáveis e comuns às variedades de uma língua, implica questionar a epistemologia colonialista, valorizando a pluralidade e os diferentes modos de ser, conhecer e produzir conhecimento dos sujeitos.
CEZARIO, VOTRE, 2017; PILLER, WILSON, 2017. [Adaptado].
Partindo da leitura e de seus conhecimentos a respeito do estudo de línguas estrangeiras, pensar o inglês como língua franca é
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Vamos analisar a resposta correta e entender as alternativas apresentadas, destacando os conceitos chave para melhor compreensão.
Alternativa correta: B - partir da perspectiva de que o inglês é uma língua utilizada por diferentes falantes nativos de outras línguas para se comunicarem entre si, e não somente com falantes nativos da língua inglesa.
A alternativa B é a correta porque reflete a ideia de que o inglês como língua franca é utilizado para a comunicação entre pessoas de diferentes línguas nativas. Isso significa que o foco não está apenas na comunicação com falantes nativos do inglês, mas sim na interação global e intercultural entre pessoas que utilizam o inglês como um meio de entendimento mútuo.
A concepção do inglês como língua franca reconhece a diversidade linguística e cultural, valorizando os diferentes modos de expressão e comunicação que emergem dessa interação global. Essa perspectiva é fundamental para a pedagogia contemporânea que busca ir além da simples reprodução do inglês nativo, promovendo uma aprendizagem inclusiva e contextualizada.
Analisando as alternativas incorretas:
A - adquirir a obrigatoriedade de ensinar a língua inglesa como os nativos falam.
Essa alternativa está incorreta porque reforça a ideia de que aprender inglês deve seguir exclusivamente o modelo dos falantes nativos. Essa visão é limitante e não contempla a função do inglês como língua franca, que visa facilitar a comunicação entre falantes de diferentes línguas nativas.
C - pensar que o inglês é uma língua única e o correto seria ensinar os alunos a utilizar a gramática corretamente enquanto falam.
Embora o ensino da gramática seja importante, essa alternativa está incorreta porque desconsidera a variabilidade linguística e as diferentes formas de uso do inglês no contexto global. Enfatizar exclusivamente a gramática pode ignorar outros aspectos comunicativos e culturais essenciais para a compreensão do inglês como língua franca.
D - estudar uma língua é estudar apenas a sua oralidade e a maneira como ela é falada.
Essa alternativa reduz o estudo de uma língua apenas à oralidade, negligenciando outros aspectos importantes, como a escrita, a leitura e a compreensão auditiva. Além disso, não aborda a função intercultural do inglês como língua franca.
E - conhecer sua história, mas somente no que diz respeito a como ela é falada.
Embora conhecer a história de uma língua seja relevante, essa alternativa é insuficiente porque limita o estudo apenas à oralidade histórica, sem considerar o uso atual e multilateral do inglês como língua franca. A interação global e as variações contemporâneas de uso são aspectos cruciais que essa visão não abrange.
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