“Na próxima semana, a autora da restauração, Cecilia Giméne...
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Ano: 2023
Banca:
CONSULPAM
Órgão:
Prefeitura de Jacareí - SP
Provas:
CONSULPAM - 2023 - Prefeitura de Jacareí - SP - Fiscal de Tributos
|
CONSULPAM - 2023 - Prefeitura de Jacareí - SP - Agente Municipal de Mobilidade Urbana |
Q2127013
Português
Texto associado
TENSÃO ENTRE CHINA E EUA: POR QUE A
DESTRUIÇÃO DO BALÃO CHINÊS AGRAVA
AINDA MAIS A CRISE DIPLOMÁTICA
ENTRE OS PAÍSES?
Governo chinês argumenta que balão tinha fins
meteorológicos e teve a rota desviada por ventos. No
entanto, americanos rebatem versão e afirmam que
instrumento era usado para vigilância.
Um balão misterioso da China apareceu no céu
dos EUA e acabou derrubado no mar pelos
americanos. EUA alegaram tratar-se de um objeto de
espionagem; China afirmou que o balão era um
instrumento meteorológico. Especialistas ouvidos
pelo G1 divergem sobre a possibilidade de o balão ter
sido usado para espionagem, mas concordam que o
caso eleva a crise entre as duas maiores potências
mundiais.
Para Elias Khalil Jabbour, da UERJ, os EUA
usaram o balão para fazer uma provocação, numa
jogada de Biden. Tanguy Baghdadi, criador do
podcast Petit Journal, acredita que o balão pode ter
sido usado pela China para saber, por exemplo, qual
o tempo de reação dos EUA e quem comanda o
abatimento. De um lado, os Estados Unidos alegam que o
balão misterioso que apareceu nos céus do estado
americano de Montana na última quinta-feira
(2) tratava-se de um objeto chinês de espionagem. De
outro, a China informa que o balão nada mais era que
um instrumento meteorológico que desviou da sua
rota e viajou até o território americano.
O vai e vem de declarações e acusações é mais
um ponto de estresse de uma relação muito
desgastada entre as duas maiores potências do
mundo. E a derrubada do balão no mar no último
sábado (4) pelos Estados Unidos, na costa dos estados
da Carolina do Norte e do Sul, gerou insatisfação da
China.
E para entender mais este capítulo de crise
diplomática entre os Estados Unidos e a China,
o G1 conversou com Elias Khalil Jabbour, professor
da faculdade de Ciências Econômicas da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e com Tanguy Baghdadi, criador do podcast Petit
Journal.
“Esse balão, na minha opinião, é tudo menos
um balão espião. Eu, particularmente, acho que é uma
provocação aberta dos Estados Unidos e,
evidentemente, que isso vai mexer com as relações
com a China. Até porque a China não precisa colocar
um balão nos Estados Unidos para saber o que está
acontecendo lá dentro”, defende Elias Khalil Jabbour.
Para ele, os americanos nada mais querem que
dialogar com o seu público interno e reforçar, ainda
mais, a ideia “de que existe uma ameaça à hegemonia
americana”. Jabbour, além de achar uma piada a
possibilidade de o balão ser um objeto de
espionagem, acredita que a acusação faça parte de
uma jogada do presidente dos Estados Unidos, Joe
Biden.
“Hoje, a China é cercada por 80 bases militares
americanas”, comenta Jabbour. Com isso, diz o
professor, “existe uma força desproporcional
empregada pelos Estados Unidos nesse processo que
passa essa imagem de que a China é uma ameaça ao
mundo”.
Por outro lado, Tanguy Baghdadi discorda:
“Meu palpite é que, sim, tenha algum elemento de
coleta de informações”. Na opinião dele, ao lançar um
balão, a China consegue obter uma série de
informações, como, por exemplo: Quanto tempo os
Estados Unidos vão demorar para abater aquele
balão? Quem comanda o abatimento deste
instrumento? Quanto tempo demora? É ágil a ação
americana?
(Retirado de:
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/02/07/tensao-entrechina-e-eua-por-que-a-destruicao-do-balao-chines-agravaainda-mais-a-crise-diplomatica-entre-os-paises.ghtml. Acesso
em: 08/02/2022)
“Na próxima semana, a autora da restauração, Cecilia
Giménez, e a administração do santuário devem
assinar um acordo para dividir os lucros de
merchandising da imagem.”
A oração sublinhada no trecho acima é:
A oração sublinhada no trecho acima é: