Segundo as boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento...

A alternativa correta é a B - Monitoramento do progresso do parto por meio do uso do partograma da OMS. Esta prática é incentivada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) porque o partograma é uma ferramenta essencial para acompanhar o progresso do trabalho de parto, ajudando a equipe de saúde a tomar decisões informadas e a proporcionar cuidados adequados à parturiente. O uso do partograma permite a detecção precoce de anormalidades no progresso do parto, contribuindo para intervenções oportunas e seguras.

A seguir, vamos analisar por que as outras opções estão incorretas:

A - Esforço de puxo prolongado e dirigido (manobra de Valsalva): Esta prática não é incentivada porque pode aumentar a pressão intra-abdominal, o que pode levar a consequências negativas tanto para a mãe quanto para o bebê, como a redução do fluxo sanguíneo uterino.

C - Uso do enema, tricotomia e infusão intravenosa de rotina: Essas práticas são consideradas desnecessárias na maioria dos casos e podem causar desconforto à mulher. A OMS desencoraja o uso de intervenções rotineiras que não demonstram benefícios claros.

D - Correção da dinâmica uterina com utilização de ocitocina: O uso de ocitocina para a correção da dinâmica uterina deve ser feito com cautela e não de forma rotineira, pois pode aumentar o risco de complicações como hiperestimulação uterina.

E - Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa ou quase completa, antes que a mulher sinta o puxo involuntário: Esta prática não é recomendada porque respeitar o tempo natural da parturiente e seu reflexo de puxo involuntário é importante para um parto mais seguro e menos traumático.

Essas abordagens refletem a importância das práticas baseadas em evidências e centradas na mulher, conforme preconizado pela OMS, para garantir a segurança e bem-estar tanto da mãe quanto do bebê durante o processo do parto.

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