Strobel (2007) em seus estudos sobre as re - presentaç...

A alternativa correta é a B. Agora, vamos entender por que essa é a resposta certa e analisar as outras alternativas.

O tema central desta questão envolve a representação da Identidade Surda dentro do contexto dos Estudos Culturais. É importante lembrar que esses estudos buscam valorizar a diversidade cultural e linguística dos surdos, distanciando-se de perspectivas que consideram a surdez apenas como uma deficiência a ser corrigida.

Alternativa B: Esta opção destaca a importância de se afastar da noção de "corpo danificado" para alcançar uma representação da alteridade cultural. Ou seja, em vez de ver a surdez como uma deficiência, a identidade surda deve ser reconhecida como um grupo cultural e linguístico distinto. Isso está alinhado com as discussões contemporâneas sobre identidade surda, que promovem a ideia de que surdos têm uma cultura própria, com sua língua - a Libras - e suas práticas sociais únicas.

Alternativa A: Esta alternativa é incorreta porque adota uma perspectiva clínico-patológica da surdez, enfocando a condição biológica e a falta de audição. Esse ponto de vista contradiz a abordagem cultural, que não considera a surdez como um problema a ser solucionado, mas como uma característica que ajuda a formar uma identidade única.

Alternativa C: Esta opção sugere que os surdos devem aprender a se comportar como ouvintes, focando na utilização de "resíduos auditivos" e na oralidade. Tal proposta subestima a relevância da cultura surda e de sua língua, a Libras, ao sugerir que a inclusão só é possível através da assimilação da cultura ouvinte.

Alternativa D: Esta escolha reforça a ideia de que os surdos devem se conscientizar de sua "condição de deficientes". Novamente, isso contraria a perspectiva de que os surdos possuem uma identidade cultural própria, que não depende da visão de deficiência, mas sim da valorização de suas características culturais e linguísticas.

Com essas explicações, fica claro que a alternativa B é a que melhor representa a discussão sobre a identidade surda dentro dos Estudos Culturais, promovendo uma visão igualitária e inclusiva.

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