Considerando o quadro clínico acima e os temas a ele correla...

A alternativa correta é: E - errado.

A questão aborda um cenário clínico em que a paciente apresenta sintomas e achados laboratoriais compatíveis com Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD). Vamos entender por que isso está correto e como a questão testa o conhecimento do aluno sobre a identificação de CIVD com base em dados clínicos e laboratoriais.

Para analisar a presença de CIVD, é importante saber que esta condição é caracterizada por:

• Consumo de fatores de coagulação e plaquetas, resultando em plaquetopenia (baixa contagem de plaquetas).
• Aumento dos produtos de degradação da fibrina, como o D-dímero.
• Prolongamento do tempo de protrombina (TP) e tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa), indicando uma disfunção na cascata de coagulação.
• Redução dos níveis de fibrinogênio, um fator de coagulação crucial, geralmente < 100 mg/dL em casos de CIVD.

No caso da paciente:

• Plaquetas: 25.000/mm³, indicativo de plaquetopenia.
• D-dímero: 10.000 ng/mL, indicando aumento dos produtos de degradação da fibrina.
• Tempo de protrombina (INR): alargado (INR 1,7), indica disfunção na coagulação.
• Fibrinogênio: 98 mg/dL, abaixo dos níveis normais, reforçando o diagnóstico de CIVD.

Justificativa da alternativa errada: A afirmação de que a paciente "não apresenta quadro compatível com CIVD" está incorreta. O tempo de protrombina está alargado e os níveis de fibrinogênio são abaixo dos esperados, ambos compatíveis com CIVD.

Portanto, a interpretação correta dos dados laboratoriais e dos sinais clínicos demonstra que a paciente apresenta um quadro típico de Coagulação Intravascular Disseminada, tornando a assertiva apresentada na questão errada.

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Errado.

Justificativa:

A coagulação intravascular disseminada (CID) é uma condição caracterizada por uma ativação generalizada e disfuncional da cascata de coagulação, levando à formação de microtrombos nos pequenos vasos e, ao mesmo tempo, à consumo de fatores de coagulação, o que pode resultar em sangramentos. Ela é frequentemente associada a condições como sepse, trauma grave, neoplasias, complicações obstétricas, entre outras.

Apesar de o tempo de protrombina (INR) estar alargado e o fibrinogênio estar abaixo do valor normal (98 mg/dL, sendo que o valor normal é geralmente acima de 150 mg/dL), o quadro clínico e os dados laboratoriais indicam que o paciente apresenta alterações que podem ser compatíveis com CID.

Outros aspectos que sugerem CID no caso incluem:

• Púrpura e manchas roxas no corpo, que podem ser sinais de microtrombose e sangramentos.
• Plaquetas muito baixas (25.000/mm³), o que é um sinal importante de consumo plaquetário, característico da CID.
• D-dímero elevado (10.000 ng/mL), que é um marcador de formação e lise de coágulos, comumente elevado na CID.

Portanto, mesmo com o fibrinogênio não estando significativamente abaixo de 100 mg/dL, os outros achados (como o D-dímero elevado, plaquetas baixas e a clínica) sugerem a possibilidade de CID.

Pontos chave:

• D-dímero elevado e plaquetas baixas são achados relevantes para CID.
• A CID pode ocorrer com alterações no tempo de protrombina e fibrinogênio, sem um critério absoluto de fibrinogênio <100 mg/dL.