Leia o texto a seguir. A Base Nacional Comum Curricular (BN...
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reconhece a diversidade étnica e de saberes e vivências culturais e propõe um pacto interfederativo para assumir o compromisso de reverter a situação de exclusão histórica que marginaliza grupos – como os povos indígenas originários e as populações das comunidades remanescentes de quilombos e demais afrodescendentes – e as pessoas que não puderam estudar ou completar sua escolaridade na idade própria.
(BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2017, p. 13-14)
Com base no trecho da BNCC, ao assumir o pacto interfederativo, os entes federados (Municípios, Estados e Distrito Federal) concordam em
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Resposta Correta: C - reconhecer a diversidade de saberes e vivências desses grupos nos currículos escolares.
A questão aborda um tema muito relevante relacionado à educação: a inclusão e o respeito à diversidade cultural e étnica dentro dos currículos escolares, tal como proposto pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A BNCC é um documento normativo que estabelece diretrizes para a educação básica no Brasil e enfatiza a importância de se valorizar a diversidade cultural, histórica e social do país. O compromisso dos entes federados, ao aderirem ao pacto interfederativo mencionado, é de promover uma educação que seja inclusiva e que respeite as diversas identidades dos alunos.
Para entender e resolver essa questão, é necessário que o aluno tenha conhecimento sobre os princípios da BNCC, especialmente em relação ao tratamento da diversidade e inclusão nos currículos escolares. Além disso, é preciso estar familiarizado com a ideia de pacto interfederativo, que é um acordo entre diferentes níveis de governo (federal, estadual e municipal) para alcançar objetivos comuns no âmbito da educação.
A alternativa correta (C) está relacionada à diretriz da BNCC que aponta para o reconhecimento e a valorização das diferentes culturas e saberes dos grupos étnicos, incluindo os povos indígenas, comunidades quilombolas, afrodescendentes, entre outros, nos currículos escolares. Isso significa que, ao invés de adotar um currículo homogêneo que pode excluir ou marginalizar essas populações, os currículos devem ser elaborados de modo a incorporar e valorizar os saberes e as experiências desses grupos, promovendo uma educação mais equitativa e inclusiva.
As outras alternativas não são corretas porque elas não refletem integralmente o compromisso assumido pelos entes federados de acordo com o texto da BNCC:
- A alternativa (A) sugere uma integração dos povos indígenas à sociedade nacional sem mencionar a manutenção de suas identidades culturais nos currículos escolares.
- A alternativa (B) fala em estabelecer um patamar de aprendizagem sem considerar a diversidade cultural.
- A alternativa (D) aborda a construção de currículos inclusivos, mas não especifica a inclusão das diversidades de saberes e vivências culturais.
- A alternativa (E) sugere a criação de equivalência dos currículos, o que pode ser interpretado como uma homogeneização em vez de reconhecer e valorizar a diversidade cultural.
Assim, o enfoque da BNCC na inclusão de saberes e vivências culturais diversos confirma que a alternativa C é a que mais se adequa ao proposto pelo documento normativo, justificando seu acerto.
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