Vários estudiosos sinalizam que chegamos ao ápice do processo de financeirização mundial. Se outrora a ênfase
estava somente nos processos de industrialização e urbanização, desde a década de 1970, tem-se a defesa de um
capital fetichizado que, mais do que nunca, “vivifica” a mercadoria, “coisifica” o homem e o impede de ter acesso a
direitos historicamente conquistados. Esses fatores estruturais, por sua vez determinantes, são direcionados pelas
lógicas capitalistas de mercado que também incitam certas posturas e intervenções do Estado. Nesse sentido, sob
influencia de um conjunto de ideias políticas e econômicas neoliberais, o Estado tende a

Question

Vários estudiosos sinalizam que chegamos ao ápice do processo de financeirização mundial. Se outrora a ênfase
estava somente nos processos de industrialização e urbanização, desde a década de 1970, tem-se a defesa de um
capital fetichizado que, mais do que nunca, “vivifica” a mercadoria, “coisifica” o homem e o impede de ter acesso a
direitos historicamente conquistados. Esses fatores estruturais, por sua vez determinantes, são direcionados pelas
lógicas capitalistas de mercado que também incitam certas posturas e intervenções do Estado. Nesse sentido, sob
influencia de um conjunto de ideias políticas e econômicas neoliberais, o Estado tende a Alternativa A: se recompor, em termos organizacionais, por ser cotidianamente pressionado a criar novas leis para regular as
relações econômicas e sociais que, por sua vez, podem contribuir significativamente para a melhoria das
condições de vida das pessoas. Ou Alternativa B: criar e ampliar programas de redistribuição e transferência de renda, considerando que somente com a melhoria
das condições de vida dos indivíduos é que se consegue fomentar o crescimento econômico e social. Ou Alternativa C: ser desburocratizado, para que tenha um melhor controle de taxas, da inflação, e também de preços e produtos.
Essa ação favorece, inclusive, a ampliação da lei de oferta e demanda e a ampliação do acesso populacional a
bens, direitos e serviços públicos de maior qualidade. Ou Alternativa D: intervir minimamente na economia, favorecendo o livre mercado e o crescimento econômico que, não
necessariamente, promove o desenvolvimento humano e social de um país.

Arthur Carvalho · Accepted Answer

Alternativa [D] intervir minimamente na economia, favorecendo o livre mercado e o crescimento econômico que, não
necessariamente, promove o desenvolvimento humano e social de um país. GABARITO: LETRA D → falou em NEOLIBERALISMO, é perda de direitos e favorecimento do mercado:[...] maiores são as desigualdades de classe. E é desnecessário dizer que há evidências suficientes para apoiar a visão de que a retórica do livre mercado e do livre-comércio e seus supostos benefícios universais, à qual fomos submetidos nos últimos trinta anos, produziu exatamente o resultado esperado por Marx: uma concentração maciça de riqueza e de poder numa ponta da escala social, concomitante ao empobrecimento crescente de todos os demais (HARVEY, 2013, p. 59). → HARVEY, David. Para entender O Capital. [tradução de Rubens Enderle]. São Paulo: Boitempo, 2013.  FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

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