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Q1922649 Psicologia
       Ângela, de 6 anos de idade, mora com os pais e o irmão mais velho. Apresenta desenvolvimento cognitivo adequado para a faixa etária e não há queixas escolares a seu respeito. Entretanto, de acordo com a genitora, a criança tem muito medo de trovão: “Toda vez que ameaça chover, tudo vira de cabeça pra baixo. Ela grita, chora, se esconde debaixo da mesa, debaixo da cama... É uma confusão. Agarra minha mão ou de quem estiver em casa e não desgruda mais. Chega a machucar. A gente percebe que o coração dela acelera. Só acalma quando a chuva passa” (sic). Em face das dificuldades encontradas para lidar com essa situação, os responsáveis de Ângela procuram atendimento especializado.

Considerando esse caso clínico hipotético, as contribuições da psicopatologia, o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-5), a Classificação Internacional das Doenças (CID-10) e os níveis de atenção à saúde, julgue os itens a seguir. 


Pelo relato da genitora de Ângela, conclui-se que a criança apresenta um quadro característico de fobia simples, diagnóstico ao qual se incluem, ainda, fobias de exame e acrofobia. 

Alternativas

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Gabarito: E - errado

Vamos entender por que a alternativa correta é errado e explorar os conceitos necessários para resolver essa questão de forma clara e explicativa.

Primeiramente, o caso clínico descreve uma criança, Ângela, que apresenta um medo intenso de trovão, que a leva a apresentar reações extremas como gritar, chorar, se esconder e agarrar os familiares. Esses sintomas são bastante específicos e ocorrem em resposta a um estímulo particular (o trovão).

De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-5) e a Classificação Internacional das Doenças (CID-10), os sintomas de Ângela indicam um quadro de fobia específica, que é caracterizada por um medo ou ansiedade intensa e persistente diante de um objeto ou situação específica. No caso da Ângela, o objeto desencadeante é o trovão.

A alternativa apresentada afirma que a criança tem um quadro característico de fobia simples, incluindo outros tipos de fobias como a fobia de exame e acrofobia. No entanto, essa terminologia não é completamente adequada. O termo "fobia simples" não é utilizado pelo DSM-5 e CID-10; o termo correto é fobia específica. Além disso, a definição de fobia específica inclui medos de objetos ou situações particulares, como animais, alturas (acrofobia), injeções, e trovões, mas a questão se refere ao termo "fobia simples", que pode causar confusão.

Portanto, a alternativa está incorreta porque não utiliza a terminologia adequada estabelecida pelo DSM-5 e CID-10. Fobia específica seria a designação correta para o diagnóstico de Ângela.

Vamos resumir os pontos principais:

  • O caso clínico descreve uma criança com medo intenso e específico de trovões.
  • Segundo o DSM-5 e a CID-10, isso caracteriza uma fobia específica e não "fobia simples".
  • A alternativa está errada porque não usa a terminologia correta.

Espero que essa explicação tenha esclarecido suas dúvidas sobre o tema e a resolução da questão. Caso tenha mais perguntas ou precise de mais detalhes, estou à disposição!

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Comentários

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Acrofobia é o medo intenso e exagerado de altura. Em síntese, as pessoas que sofrem deste transtorno entram em pânico quando estão, ou se imaginam, em lugares altos, como elevadores, escadas, entre outros.

Gab: Errado, pois a questão não tem elementos suficientes para afirmar que ela apresenta medo de exame e acrofobia

A questão não menciona que ela tem fobia de exame e acrofobia.

O caso da questão refere-se a ASTRAFOBIA ----> Medo de raios e trovões

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