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Considerando esse caso clínico hipotético, as contribuições da psicopatologia, o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-5), a Classificação Internacional das Doenças (CID-10) e os níveis de atenção à saúde, julgue os itens a seguir.
Afetividade negativa ou inibição comportamental são fatores de risco para o desenvolvimento desse quadro clínico específico.
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Alternativa Correta: C - certo
Vamos analisar essa questão a partir do caso clínico hipotético apresentado. Ângela, uma criança de 6 anos, demonstra um medo intenso de trovões, que desencadeia reações emocionais e físicas exageradas, como gritar, chorar, se esconder, agarrar-se a outras pessoas e ter taquicardia. Esses sintomas indicam um possível transtorno de ansiedade específico, possivelmente uma Fobia Específica, conforme descrito no DSM-5 e na CID-10.
O enunciado questiona se "afetividade negativa ou inibição comportamental" são fatores de risco para o desenvolvimento desse quadro clínico específico.
Primeiramente, é importante entender o que são afetividade negativa e inibição comportamental:
Afetividade negativa: Refere-se a uma tendência de experimentar emoções negativas, como medo, tristeza e irritabilidade. Crianças com alta afetividade negativa são mais suscetíveis a desenvolver transtornos de ansiedade.
Inibição comportamental: Trata-se de um padrão de comportamento caracterizado pela timidez, retraimento e desconforto em situações novas ou desconhecidas. Crianças com inibição comportamental têm maior probabilidade de desenvolver medos específicos e transtornos de ansiedade.
Portanto, afetividade negativa e inibição comportamental são sim fatores de risco bem documentados na literatura para o desenvolvimento de fobias e outros transtornos de ansiedade. Isso justifica a alternativa correta da questão.
Justificativa da Alternativa Correta:
A alternativa correta é C - certo porque tanto a afetividade negativa quanto a inibição comportamental são reconhecidos pela literatura em psicopatologia como fatores de risco para o desenvolvimento de fobias específicas e outros transtornos de ansiedade. Essa informação está alinhada com os critérios diagnósticos e as descrições presentes no DSM-5 e na CID-10.
Discussão sobre as Alternativas Incorretas:
Embora a questão não forneça alternativas incorretas para comparação, entendemos que qualquer resposta que negue a influência desses fatores de risco na etiologia do quadro clínico de Ângela estaria incorreta. Desconsiderar a afetividade negativa e a inibição comportamental como fatores de risco seria ignorar evidências robustas da psicopatologia infantil que indicam a importância dessas características na predisposição para transtornos de ansiedade.
Espero que essa explicação tenha sido clara e útil. Se tiver mais dúvidas ou precisar de mais detalhes sobre algum ponto específico, estou à disposição!
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Comentários
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Certo!
O quadro clínico aponta para a hipótese de Fobia Específica.
Os fatores de risco temperamentais para fobia específica, como afetividade negativa (neuroticismo) ou inibição comportamental, também são fatores de risco para outros transtornos de ansiedade.
Fonte: DSM-V
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