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Realização de atividade física diminui uso de remédios por idosos

Hipertensos e diabéticos fazem atividades físicas com orientação médica no Complexo do Alemão


Aos 68 anos, o aposentado Antônio Oliveira precisava tomar 9 comprimidos por dia para tentar controlar a pressão. Desde que começou a fazer exercícios, passou a ter uma pressão de garoto com apenas três remédios. Antônio não foi o único: 56% dos hipertensos, diabéticos e obesos inscritos no Programa Academia Carioca de Saúde, que funciona em 25 unidades municipais de saúde, conseguiram reduzir a dosagem e a quantidade de remédios. E 2% deixaram de precisar de remédios, segundo levantamento do programa, que completou dois anos.

"Os exercícios são meu novo remédio. Não falto à academia um dia. Cheguei aqui com a pressão 17 por 11. Sentia muita dor de cabeça e isso me deixava de mau humor. Sem dor, estou de bem com a vida e fiquei muito mais ativo", conta Antônio, que além de controlar a pressão fez vários amigos na academia do Complexo do Alemão.

O levantamento mostrou ainda que 72% dos alunos perderam peso, 97% conseguiram controlar a pressão e 86% dos diabéticos reduziram as taxas de glicemia. "Antes eu era o 'terror do pastinha de saúde'. Tomava muito remédio, mas vivia indo lá com problemas de glicose e pressão alta. Agora, já nem preciso mais do remédio da pressão. O exercício tem feito uma diferença muito grande na minha vida. Antes da academia eu era toda entrevada, não conseguia abaixar", conta Laurência Maria dos Santos, 66.

Junia Cardoso, responsável pelo Programa da Secretaria Municipal de Saúde, explica que o exercício faz com que o corpo produza substâncias que diminuem pressão e a glicose. "A consequência é a diminuição da necessidade de remédios. Mas é bom lembrar que só o médico pode diminuir as dosagens".

Sem doenças

O exercício físico é remédio também contra depressão, problemas cardiovasculares e ajuda a prevenir alguns tipos de cânceres. Atento aos benefícios, o Ministério da Saúde lançou o programa Academia da Saúde, que visa estimular a criação de espaços para a prática de exercícios nos municípios.

"Em Recife, os pacientes inscritos em um programa de atividades físicas diminuíram em 50% o uso de antiinflamatórios e antidepressivos. Além disso, a OMS relaciona a prática de 30 minutos de exercício diário com menor risco de câncer de colo e mama", diz o ministro da Saúde Alexandre Padilha.

No Rio, segundo a Secretaria de Saúde, serão abertas 15 academias cariocas, totalizando 40 até o fim do ano.

(Disponível em saude.terra.com.br)

Em "Tomava muito remédio, mas vivia indo lá com problemas de glicose e pressão alta.", a conjunção em destaque pode ser classificada como:

Alternativas

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Vamos analisar a questão apresentada. Ela trata da classificação das conjunções, que é um tema importante dentro da Morfologia, especificamente quando falamos de conectivos que ligam orações.

A conjunção em destaque na frase "Tomava muito remédio, mas vivia indo lá com problemas de glicose e pressão alta" é “mas”.

Alternativa Correta: B - Coordenativa adversativa.

A conjunção “mas” é uma conjunção coordenativa adversativa. Ela é usada para oposição ou contraste entre duas ideias. No contexto da frase, “tomava muito remédio” é uma ideia que contrasta com “vivia indo lá com problemas de glicose e pressão alta”, apesar de tomar muito remédio, a pessoa ainda enfrentava problemas de saúde.

Justificativas para as alternativas incorretas:

A - Coordenativa aditiva: As conjunções aditivas unem orações ou termos semelhantes, expressando soma, como “e” ou “nem”. Neste caso, “mas” não está adicionando informação, mas sim contrastando ideias.

C - Integrante: As conjunções integrantes introduzem orações subordinadas substantivas, como "que" e "se". “Mas” não tem essa função, pois não está introduzindo uma oração subordinada, mas sim coordenando duas ideias.

D - Subordinativa adverbial causal: As conjunções causais indicam uma causa, como “porque” ou “visto que”. “Mas” não está indicando causa, mas oposição.

E - Subordinativa adverbial consecutiva: As conjunções consecutivas expressam consequência, como “de tal forma que”. “Mas” não indica consequência, mas um contraste entre duas situações.

Ao resolver questões sobre conjunções, é importante identificar a função que a conjunção desempenha entre as orações. Isso ajuda a classificar corretamente seu tipo. Lembre-se: conjunções coordenativas unem orações independentes, enquanto subordinativas ligam uma oração principal a uma subordinada.

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BIZU:

Conjunções adversativas: TOME NO COPO

Todavia

Mas

Entretanto

NO entanto

COntudo

POrém

gabarito B

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