A doença de Parkinson (DP) é uma das doenças neurológicas mais comuns dos dias de hoje.
Tem distribuição universal e atinge todos os grupos étnicos e classes socioeconômicas. Estima-se
uma prevalência de 100 a 200 casos por 100.000 habitantes. Sua incidência e prevalência aumentam
com a idade. O seu tratamento medicamentoso e não medicamentoso são disponíveis pelo SUS. A
respeito de sua abordagem terapêutica é FALSA a afirmação:

Question

A doença de Parkinson (DP) é uma das doenças neurológicas mais comuns dos dias de hoje.
Tem distribuição universal e atinge todos os grupos étnicos e classes socioeconômicas. Estima-se
uma prevalência de 100 a 200 casos por 100.000 habitantes. Sua incidência e prevalência aumentam
com a idade. O seu tratamento medicamentoso e não medicamentoso são disponíveis pelo SUS. A
respeito de sua abordagem terapêutica é FALSA a afirmação: Alternativa A: A levodopa é o medicamento mais efetivo no controle dos sintomas da DP, especialmente a
rigidez e a bradicinesia. Ou Alternativa B: Sintomas psicóticos caracterizados pela presença de alucinações e/ou delírios, geralmente na
doença avançada, devem ser tratados com neurolépticos como haloperidol ou clorpromazina. Ou Alternativa C: A cirurgia de implante de estimulador cerebral profundo no núcleo subtalâmico ou no globo
pálido interno deve ser considerada em casos refratários selecionados. Ou Alternativa D: Quando indicada a retirada do biperideno, este não deve ser interrompido abruptamente
devido ao risco de efeito rebote e piora do parkinsonismo. Ou Alternativa E: O maior problema com o uso de levodopa é o aparecimento de flutuações motoras
(fenômenos wearing off e on-off) e discinesias associadas com o tratamento prolongado.

Drauzio Jr · Accepted Answer

Alternativa [B] Sintomas psicóticos caracterizados pela presença de alucinações e/ou delírios, geralmente na
doença avançada, devem ser tratados com neurolépticos como haloperidol ou clorpromazina. A resposta correta é a alternativa B, pois sintomas psicóticos caracterizados pela presença de alucinações e/ou delírios, geralmente na doença avançada, não devem ser tratados com neurolépticos como haloperidol ou clorpromazina. Esses medicamentos podem piorar os sintomas motores da DP e causar efeitos colaterais graves. A abordagem correta seria a utilização de outras classes de medicamentos, como os inibidores da acetilcolinesterase ou agonistas dopaminérgicos, além de uma avaliação criteriosa do paciente para identificar possíveis causas dos sintomas psicóticos e tratá-las adequadamente. É importante ressaltar que a abordagem terapêutica da DP deve ser individualizada e baseada nas características clínicas e necessidades de cada paciente.

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