O tratamento do transtorno da compulsão alimentar periódica ...
O tratamento do transtorno da compulsão alimentar periódica pode envolver intervenção grupal com pacientes obesos(as), por meio da técnica de entrevista motivacional (EM). No que se refere a intervenções psicológicas em grupos, julgue o próximo item.
As intervenções para interromper o uso de tabaco não estão
integradas às rotinas dos serviços de saúde mental no mundo.
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Vamos analisar a questão dada. A alternativa correta é C - certo.
A questão aborda a integração das intervenções para interromper o uso de tabaco nas rotinas dos serviços de saúde mental. Esse é um aspecto relevante, pois traz à tona a relação entre saúde mental e comportamentos de dependência, como o uso de tabaco.
1. Justificação da Alternativa Correta
A alternativa C - certo indica que as intervenções para interromper o uso de tabaco não estão integradas às rotinas dos serviços de saúde mental no mundo. Isso é correto porque, na prática clínica e nas políticas de saúde, frequentemente, o tratamento de dependências químicas não é completamente integrado aos serviços de saúde mental. Muitos sistemas de saúde tratam o tabagismo de forma isolada, focando mais em programas de saúde pública e menos no contexto de saúde mental.
2. Contextualização
É importante compreender que o tratamento de dependências, incluindo o tabagismo, pode ser multifacetado e envolver diversas abordagens, incluindo intervenções psicológicas, farmacológicas e educacionais. No entanto, a integração dessas intervenções na rotina dos serviços de saúde mental ainda é um desafio global.
3. Intervenções Psicológicas e Entrevista Motivacional
A técnica de entrevista motivacional (EM) é frequentemente utilizada em intervenções para mudanças de comportamento, como no caso de transtornos alimentares e uso de substâncias. A entrevista motivacional é uma abordagem centrada no paciente que visa aumentar a motivação intrínseca para a mudança, explorando e resolvendo ambivalências.
4. Importância da Integração
A integração das intervenções de tabagismo nos serviços de saúde mental é crucial porque muitos pacientes com transtornos mentais também apresentam dependências químicas. Um tratamento integrado poderia potencialmente melhorar os resultados terapêuticos, tanto no campo da saúde mental quanto no controle do uso de substâncias.
Em resumo, a questão destaca a falta de integração das intervenções para o tabagismo nas rotinas dos serviços de saúde mental, algo que é confirmado pelos desafios observados na prática clínica e nas políticas de saúde pública.
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Artigo: Consenso sobre o tratamento da dependência de nicotina
Têm sido atribuídas à dependência de nicotina 20% das mortes nos EUA. Estudos têm mostrado que 30% a 50% das pessoas que começam a fumar escalam para um uso problemático. Nos últimos 20 anos, a educação e a persuasão não foram suficientes para promover uma mudança política, cultural e social relacionada ao comportamento de fumar. As intervenções para interromper o uso de tabaco ainda não estão integradas às rotinas dos serviços de saúde no mundo. A falta de estratégias de integração, de tempo disponível para acoplar ações assistenciais mais específicas e mesmo a percepção dos profissionais de saúde de que os tratamentos para a dependência de nicotina são pouco efetivos são algumas das barreiras apontadas. Assim, elaborar um consenso sobre a dependência de nicotina teve como objetivos: • levantar dados epidemiológicos relevantes relacionados ao uso do tabaco no mundo e no Brasil; • revisar as ações gerais e centrais da nicotina; • elaborar um protocolo de triagem mínimo para serviços de atenção primária à saúde; • recomendar diretrizes básicas de avaliação, diagnóstico e tratamento para todos os níveis de atenção à saúde em relação à dependência de nicotina; • fornecer sugestões para a abordagem de grupos especiais de pacientes: adolescentes, gestantes, idosos, pacientes em regime de internação, obesos e pacientes com comorbidades psiquiátricas, cardiovasculares e respiratórias.
Pegar um artigo pra fazer questões é complicado...
Sabrina, eu diria que é mais que complicado. É um absurdo. Ainda mais quando o artigo foi escrito há mais de 20 anos. Ele é de 2001. Totalmente defasado.
Ahh, agora entendi. Caí nessa também. É muito simples, considerando que no mundo tem a Coreia do Norte, regiões remotas na Rússia como a Sibéria, as tribos indígenas da Amazonia sem contato com a civilização, realmente as intervenções não estão integradas no mundo.
- Eu errei a questão. Mas parando pra pensar, apesar do artigo ser antigo, as práticas com relação a defasagem de políticas públicas e de redes de atendimento especializado na saúde de fato não existem para o tabagismo. Me corrijam se eu estiver errado e desinformado, mas diferente de outras demandas, não existem campanhas específicas para redução do consumo, ou para redução de danos nem nada. Tem campanha para álcool, drogas, até por conta do impacto que esses vícios tem na saúde, nas políticas e nos custos de governo, na segurança pública e nas famílias porém com cigarro a realidade é outra. Além dos problemas decorrentes dele demorarem muito tempo para causar um impacto que realmente gaste um bom dinheiro com tratamento, existem empresas que lucram muito com a sua comercialização, com grande influência e poder. Além do simples aviso nas propagandas de que fumar pode dar câncer, não vejo mais nada sobre o assunto.
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