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Ansiedade pode ser agravada com a chegada do fim do ano

Camila Tuchlinski


      Quando a folha do calendário virou para novembro, bateu o desespero. Não é raro ficarmos mais ansiosos nessa época do ano. Alguns estabelecimentos comerciais já começam a colocar os enfeites natalinos, os supermercados já vendem panetone e a família já começa a se organizar para saber como serão realizados os festejos da virada de ano.

      Alguns sentimentos como angústia, desânimo e frustração podem surgir nesse período. Mas por que isso ocorre?

      A psicóloga Marcia Tabone responde: “A sensação de ansiedade aumenta conforme o estresse gerado por fatores associados a cobranças externas e internas. No trabalho, o medo ou insegurança em conseguir cumprir metas exigidas, o trabalho que deve ser concluído antes das festas e das férias. No plano emocional/afetivo, frustração ou carência não preenchidas durante o ano. Na dimensão existencial, objetivos de vida não alcançados que não puderam se cumprir”, explica.

      O neuropsicólogo Fábio Roesler lembra que o aumento da ansiedade pode ser sazonal. “Assim como em alguns países temos, durante o inverno longo, o que chamamos de depressão sazonal, em outros, como aqui no Brasil, temos um aumento da ansiedade na época final do ano. O cansaço, o sentimento de não ter completado todos os planos pensados no começo do ano, aspectos financeiros e outros fatores individuais são os motivos mais comuns”, afirma.

      No nosso cérebro, uma série de atividades começa a ocorrer também com a proximidade do Natal e do réveillon, como explica o especialista: “As áreas do cérebro responsáveis pelo aumento da ansiedade são, a princípio, a amídala, que seleciona e designa o tipo inicial de temor e sua amplitude, o hipotálamo e a hipófise funcionam de forma a controlar os hormônios que atuam no corpo acionando os sintomas somáticos tais como tremores, aumento da frequência cardíaca, dilatação da pupila e respiração suspirosa”. No começo do ano, nossos pensamentos estão repletos de expectativas pelos meses que virão. Listas de metas são comuns: conquistar uma vida mais saudável, praticar exercícios físicos, mudar de emprego ou começar novos cursos.  

      No entanto, as cobranças do cotidiano podem fazer com que o indivíduo não perceba uma eventual mudança de objetivos no meio do caminho e tenha a sensação de que o tempo passou tão rápido que não foi capaz de realizar tudo o que queria.

      Por que nos sentimos frustrados no fim do ano?

      Será que nos cobramos demais e colocamos metas pouco factíveis todo o início de um ano novo? O neuropsicólogo Fábio Roesler tem outra percepção. “O mais comum, na verdade, é a impressão pessoal do paciente que lhe diz o quão pouco ele fez, durante o ano, por si e por suas metas. Ou seja: ‘Até onde me impliquei naquilo que eu desejava?’.

      Algumas dicas podem ser úteis para quem se sente assim com a proximidade do fim de um ano. “Refletir sobre o que é realmente essencial para a tranquilidade e a paz consigo mesmo e com o próximo. Desapegar dos valores consumistas, ver que um ano termina e outro se inicia, viver o fluir da vida”, na opinião da psicóloga Márcia Tabone.

      “Uma reflexão possível para aplacar um pouco da ansiedade é pensar que, ainda que simbolicamente, o final do ano representa um final de ciclo, talvez com um toque de incompletude e irrealização. O começo de outro ano abre uma chave nova, na qual pode ser possível relacionar-se consigo mesmo e com o mundo, de modo mais pessoal, autorizando-se a não ser no mundo só a expectativa que os outros têm sobre você”, conclui o neuropsicólogo Fábio Roesler.

Adaptado de https://emais.estadao.com.br/noticias/comportament o,ansiedade-pode-ser-agravada-com-a-chegada-do-fim-do-ano,70003081631 

Analise: “A psicóloga Marcia Tabone responde”, o vocábulo “psicóloga” é classificado como
Alternativas

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Alternativa correta: B - adjunto adnominal.

Vamos compreender o que a questão está pedindo. O enunciado nos solicita classificar o vocábulo "psicóloga" na frase “A psicóloga Marcia Tabone responde”. Para isso, é importante entender alguns conceitos básicos de morfologia.

Adjunto adnominal é um termo que acompanha um substantivo para caracterizá-lo, determiná-lo ou especificá-lo. Isso pode ser feito através de artigos, pronomes, adjetivos, numerais ou locuções adjetivas. No caso da frase, "psicóloga" está especificando o nome "Marcia Tabone". Portanto, é um adjunto adnominal, pois está qualificando o substantivo que vem em seguida.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - adjunto adverbial: O adjunto adverbial é um termo que modifica um verbo, adjetivo ou outro advérbio, indicando circunstâncias como tempo, lugar, modo, causa, etc. Como "psicóloga" não está exercendo essa função, essa alternativa está incorreta.

C - adjetivo: O adjetivo tem a função de qualificar ou caracterizar um substantivo. Embora "psicóloga" pareça descrever uma profissão, na frase ela está especificando quem é Marcia Tabone e, por isso, funciona como adjunto adnominal e não como adjetivo.

D - objeto direto: O objeto direto é o termo que complementa o sentido de um verbo transitivo direto, sem auxílio de preposição. "Psicóloga" não está cumprindo essa função na frase, então essa alternativa é incorreta.

E - aposto: O aposto é um termo que explica, resume ou esclarece um substantivo ou pronome. Novamente, "psicóloga" não está exercendo essa função na frase, portanto, essa alternativa é incorreta.

Em resumo, a função de "psicóloga" na frase é de adjunto adnominal, pois está qualificando o substantivo "Marcia Tabone".

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Comentários

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Morfologicamente um substantivo masculino e sintaticamente um adjunto adnominal.

Questão deveria ser anulada. O substantivo "psicóloga" é núcleo do sujeito. Não há essa opção nas alternativas.

O substantivo "psicóloga" faz referência a Marcia Tabone, atuando sintaticamente como adjunto adnominal que pode lhe conferir característica, especificidade ou modo de ser.

"psicóloga" é sujeito, não adjunto adnominal. Pense, e se, ao invés de "psicóloga Marcia Tabone", fosse, por exemplo, "psicólogos paulistas"? O verbo iria para o plural ("respondem"); ou seja, é sujeito.

"Marcia Tabone" no contexto seria aposto especificativo.

Questão sem gabarito, na minha opinião.

MARCIA TABONE E SUJEITO A PSICOLOGA É QUEM RESUME, DETERMINA QUEM É MARCIA POR ISSO ADJ ADNOMINAL. LEMBRANDO QUE ARTIGOS OU SUBSTANTIVOS QUE FICAM PERTO DO SUJEITO É ADJ ADNOMINAL.

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