Os estudos de Quadros (Quadros, 1997, p. 30), afirmam que e...

A alternativa correta é a D, que aborda duas formas básicas de bilinguismo. No contexto da educação de surdos, o bilinguismo refere-se ao uso de duas línguas no processo educacional: a Língua de Sinais, como a primeira língua (L1), e a língua oral (na maioria dos casos a língua portuguesa), como segunda língua (L2).

A justificativa para a alternativa D ser a correta está no entendimento de que há duas abordagens predominantes em relação ao ensino bilíngue para surdos:

• A primeira envolve a aquisição da Língua de Sinais desde cedo, quase que simultaneamente ao aprendizado da língua oral. Isso se apoia na ideia de que a exposição precoce a uma língua visual-gestual pode facilitar o desenvolvimento cognitivo e linguístico do indivíduo surdo.
• A segunda forma se caracteriza pelo ensino da língua oral apenas após a consolidação da L1 (Língua de Sinais). A intenção aqui é garantir que o indivíduo surdo tenha uma base linguística sólida em uma língua acessível (Língua de Sinais), antes de introduzir a segunda língua.

Essas abordagens refletem a importância de reconhecer a Língua de Sinais como essencial para o desenvolvimento intelectual e educacional do surdo, enquanto a língua oral é vista como uma habilidade adicional valiosa, que pode ser adquirida após a L1 estar solidamente estabelecida.

Para resolver essa questão, era necessário conhecimento sobre o bilinguismo na educação de surdos e as principais estratégias de ensino bilíngue. Também era importante entender o conceito de L1 e L2 e como eles são aplicados na educação de surdos.

As outras alternativas apresentam conceitos ou categorizações de bilinguismo que não são especificamente relacionadas ao contexto da educação bilíngue para surdos, ou sugerem uma limitação no estudo da autora que não corresponde à realidade de suas pesquisas.