Durante um plantão de emergência, Danilo, médico recém-forma...

Tema Central da Questão:

O tema central deste enunciado é a ética médica, especificamente sobre como o Código de Ética Médica (CEM) aborda situações de erro médico. Para resolver esta questão, é fundamental conhecer as definições de termos éticos como maleficiência, imperícia, negligência, imprudência e omissão de socorro. Compreender as diferenças entre essas condutas é crucial para identificar a alternativa correta.

Alternativa Correta: D - Imprudência

A conduta de Danilo é enquadrada como imprudência porque ele tomou uma decisão que não foi cautelosa. Mesmo sabendo que havia um cirurgião vascular disponível, ele decidiu tratar o sangramento por conta própria, sem avaliar adequadamente a gravidade da situação. A imprudência refere-se à tomada de decisões sem a devida cautela e consideração dos riscos envolvidos, o que foi exatamente o caso de Danilo.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - Maleficiência: Este termo refere-se a praticar o mal ou causar dano intencional ao paciente. Não se aplica aqui, pois Danilo não teve a intenção de causar dano; ele agiu com a intenção de ajudar, mas de forma inadequada.

B - Imperícia: A imperícia diz respeito à falta de habilidade técnica ou conhecimento específico para realizar um procedimento. Embora Danilo possa não ter tido a experiência necessária, a questão central foi a escolha imprudente de atuar sem o devido suporte especializado.

C - Negligência: Negligência implica em omissão ou relaxamento no cumprimento de um dever. Neste caso, Danilo não se omitiu; ele agiu, mas de maneira errada, o que caracteriza mais a imprudência do que a negligência.

E - Omissão de socorro: Este termo é usado quando o médico se recusa a prestar atendimento necessário. Danilo não omitiu socorro ao paciente; ele até prestou assistência, mas de forma inadequada.

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A questão aborda a conduta de um médico recém-formado, Danilo, em um plantão de emergência, ao atender um paciente com um sangramento ativo na região inguinal direita. Após realizar a estabilização inicial, Danilo decide por conta própria fazer a compressão e a sutura do sangramento, julgando-o superficial, sem consultar o cirurgião vascular de sobreaviso. A decisão de Danilo, embora bem-intencionada, resultou na subestimação da gravidade do sangramento, que na verdade era uma perfuração da artéria femoral profunda, levando o paciente a desenvolver uma série de complicações. De acordo com o Código de Ética Médica, essa ação pode ser enquadrada como imprudência, pois Danilo agiu sem a devida cautela e precaução ao tomar uma decisão crítica sem consultar um especialista disponível, o que resultou em uma abordagem inadequada e subsequentemente colocou a vida do paciente em risco. A imprudência é caracterizada pela falta de consideração ao risco e pela tomada de decisões sem a devida precaução esperada em uma situação de emergência médica crítica.