Homem de 56 anos, em internação hospitalar por sepse de foco...

A alternativa correta é B - Avaliar se há ritmo com indicação de desfibrilação.

Vamos entender o contexto clínico e as razões por trás dessa escolha. O paciente é um homem de 56 anos, internado por sepse de foco urinário, que foi encontrado arresponsivo e diagnosticado com parada cardiorrespiratória (PCR). Esse cenário exige uma ação rápida e precisa.

Na abordagem de uma parada cardiorrespiratória, seguimos as diretrizes do Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (ACLS). As manobras de Reanimação Cardiopulmonar (RCP) já foram iniciadas, e o próximo passo é fundamental para determinar a estratégia de intervenção.

Alternativa B: Avaliar se há ritmo com indicação de desfibrilação é a ação correta. Após iniciar RCP, é crucial verificar o ritmo cardíaco do paciente para identificar se ele está em um ritmo chocável (como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso). A desfibrilação precoce nesses casos pode ser determinante para a sobrevivência do paciente.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

A - Garantir a via aérea avançada: Embora garantir a via aérea seja importante, não é o próximo passo imediato após iniciar RCP em um paciente em PCR. Avaliar o ritmo cardíaco vem antes para determinar a necessidade de desfibrilação.

C - Iniciar epinefrina 1mg EV em bolus: A administração de epinefrina é parte do protocolo de RCP, mas deve ocorrer após a primeira avaliação e desfibrilação, se houver um ritmo chocável, ou após o segundo ciclo de RCP se o ritmo for não chocável.

D - Avaliar a última gasometria arterial para determinar a causa da parada cardiorrespiratória: Identificar a causa da PCR é importante, mas não é a prioridade imediata neste momento crítico. Intervenções que podem reverter a PCR precisam ser a primeira linha de ação.

E - Interromper RCP, pois pacientes sépticos não têm bom prognóstico, mesmo após uma RCP bem-sucedida: Esta alternativa está incorreta e é eticamente inaceitável. Todos os pacientes em PCR devem receber RCP de acordo com as diretrizes, independentemente de seu prognóstico inicial.

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Na situação apresentada, um homem de 56 anos internado por sepse de foco urinário foi encontrado arresponsivo, e o Time de Resposta Rápida diagnosticou parada cardiorrespiratória (PCR) e iniciou manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP). Após o início das manobras de RCP, o próximo passo crucial é avaliar se há um ritmo cardíaco que possa ser tratado com desfibrilação, como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso. Este passo é prioritário porque a desfibrilação precoce em ritmos desfibriláveis é fundamental para aumentar as chances de sobrevivência do paciente. As outras opções, como garantir a via aérea avançada (A), administrar epinefrina (C), ou avaliar a gasometria arterial (D), são importantes, mas vêm em uma sequência posterior no algoritmo de suporte avançado de vida em casos de PCR. A opção E é incorreta, pois a RCP não deve ser interrompida independentemente do prognóstico inicial. Portanto, a resposta correta é a alternativa B: Avaliar se há ritmo com indicação de desfibrilação.