Mulher de 70 anos, que realizou cirurgia de prótese do joel...

Alternativa correta: D - Orientação de transferência para unidade hospitalar pela hipótese de tromboembolismo pulmonar.

Tema central da questão: A questão aborda uma situação clínica em geriatria, onde uma paciente idosa apresenta sintomas sugestivos de uma complicação pós-operatória. Para resolver esta questão, é necessário ter conhecimento sobre a apresentação clínica de condições comuns em idosos após cirurgias, como tromboembolismo pulmonar (TEP), e saber interpretar sinais e sintomas para tomar decisões clínicas adequadas.

Justificativa para a alternativa correta:

A paciente, uma mulher de 70 anos que realizou uma cirurgia de prótese de joelho recentemente, apresenta sintomas de dificuldade respiratória súbita, desconforto torácico, e edema em membro inferior. Esses sinais são altamente sugestivos de tromboembolismo pulmonar (TEP), especialmente após uma cirurgia ortopédica, que é um fator de risco significativo para trombose venosa profunda e suas complicações.

Na geriatria, é crucial identificar rapidamente casos de TEP, pois podem ser fatais se não tratados imediatamente. A orientação mais segura é a transferência para uma unidade hospitalar para avaliação e tratamento adequados, justificando assim a escolha da alternativa D.

Análise das alternativas incorretas:

A - Orientação para tratamento domiciliar com antibioticoterapia pela hipótese de pneumonia: Embora a dificuldade respiratória e a tosse possam sugerir pneumonia, o início súbito dos sintomas e a presença de edema no membro inferior são mais característicos de TEP. Além disso, pneumonia não justifica a confusão mental em muitos casos a não ser que muito grave, o que exigiria cuidados hospitalares.

B - Orientação para tratamento domiciliar com terapêutica anticoagulante pela hipótese de trombose venosa profunda: A trombose venosa profunda pode estar presente, mas a dificuldade respiratória súbita e o desconforto torácico sugerem que a trombose evoluiu para um TEP, que requer tratamento hospitalar imediato, não domiciliar.

C - Orientação para transferência imediata para unidade de terapia intensiva pela hipótese de quadro séptico: Embora o quadro séptico possa causar confusão e dificuldade respiratória, a ausência de febre e outros sinais infecciosos, além do histórico de cirurgia recente, tornam o TEP uma hipótese mais provável.

E - Orientação para tratamento domiciliar com antiviral pela hipótese de influenza: Os sintomas apresentados não são característicos de influenza, que geralmente inclui febre, dores no corpo, e sintomas respiratórios mais leves, sem o edema em membro inferior.

Compreender a fisiopatologia e os sinais clínicos de condições potencialmente letais em idosos, como o TEP, é essencial para garantir respostas rápidas e eficazes no ambiente médico.

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A alternativa correta é a D, pois a paciente apresenta sinais sugestivos de tromboembolismo pulmonar, como dificuldade respiratória súbita, desconforto torácico, tosse e taquipneia, além de edema em membro inferior direito, que pode indicar uma trombose venosa profunda. O tratamento domiciliar não é indicado, pois se trata de uma emergência médica que requer avaliação e monitoramento em ambiente hospitalar. A opção de tratamento anticoagulante é uma possibilidade terapêutica, mas sua administração deve ser feita em ambiente hospitalar, com monitoramento dos efeitos e possíveis complicações. Dessa forma, a orientação inicial do médico deve ser a transferência da paciente para uma unidade hospitalar para diagnóstico e tratamento adequados.