Certo paciente de 58 anos de idade, vítima de AVC isquêmico ...

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Q1674154 Medicina
Certo paciente de 58 anos de idade, vítima de AVC isquêmico troncoencefálico, encontra-se entubado há duas semanas e sem uso de sedação há 10 dias. Após avaliação neurológica, houve orientação para dar início a protocolo de morte encefálica (ME). Ao exame neurológico, ele encontra-se comatoso (Glasgow 3T), com tetraplegia; pupilas médio-fixas sem resposta fotomotora; reflexos corneopalpebral e de tosse ausentes; afebril; PA = 110 mmHg x 80 mmHg; TAX retal = 35,5 ºC; AC = RC2T com BNF; AP = MVF sem RA; e SatO2 = 100%. Exames laboratoriais sem alterações. Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
No protocolo de ME, serão realizados dois exames clínicos, sendo um dos médicos responsável pelo exame clínico necessariamente da especialidade neurologia, neuropediatria ou neurocirurgia.
Alternativas

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Gabarito: E (Errado)

O tema central da questão é o protocolo de morte encefálica (ME), um procedimento crucial na medicina, especialmente na neurologia. Este protocolo é utilizado para confirmar a morte cerebral de um paciente, que, embora ainda tecnicamente vivo, não possui atividade cerebral detectável e irreversível.

Para resolver esta questão, é necessário compreender os critérios e requisitos para o diagnóstico de morte encefálica. Segundo as diretrizes brasileiras, o diagnóstico de ME deve ser realizado por dois médicos diferentes, e ambos devem ser capacitados, mas não é obrigatório que um deles seja especialista em neurologia, neuropediatria ou neurocirurgia.

Justificativa da Alternativa Correta:

A alternativa é considerada Errada porque, embora seja necessário que os médicos que realizam o exame tenham experiência em neurologia clínica, a legislação não exige que um deles seja necessariamente especialista em neurologia, neuropediatria ou neurocirurgia. Este é um erro comum de interpretação, que pode confundir alunos que não estão familiarizados com os detalhes das diretrizes sobre morte encefálica.

Por que a alternativa está errada?

1. A legislação brasileira não especifica que um dos médicos seja obrigatoriamente das especialidades mencionadas, apenas que eles tenham treinamento e experiência em neurologia clínica.

2. O item sugere uma obrigatoriedade que não está presente nas diretrizes, o que é um equívoco de interpretação.

Compreender os detalhes das regulamentações é essencial para responder corretamente questões desse tipo em concursos. Seja sempre atento ao que está explicitamente exigido pela legislação ou diretrizes da saúde.

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Comentários

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A questão está incorreta, pois o protocolo de morte encefálica (ME) é iniciado apenas quando o paciente tem lesões irreversíveis no cérebro e não apresenta atividade cerebral. No caso descrito, o paciente ainda apresenta atividade cerebral, embora esteja em coma, e não é adequado iniciar o protocolo de ME. Além disso, a questão não menciona que é necessário realizar dois exames clínicos distintos, com intervalo mínimo de seis horas entre cada um, para confirmar a morte encefálica do paciente. Quanto ao item em questão, ele está correto, pois um dos exames clínicos para confirmar a morte encefálica deve ser realizado por um médico especializado em neurologia, neuropediatria ou neurocirurgia.

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