Considere os seguintes argumentos: Argumento I p1: Trabalho ...
Argumento I
p1: Trabalho se e somente se estudo.
p2: Terei sucesso, se trabalhar e for proativo.
p3: Não estudei, mas sou proativo.
c: Logo, não terei sucesso.
Argumento II
p1: Gosto de estudar e sou aventureiro.
p2: Gosto de trabalhar ou de viajar.
p3: Se sou aventureiro, então gosto de viajar.
c: Logo, não gosto de trabalhar.
É correto afirmar que :
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Argumento nada mais é do que um conjunto de proposições (chamadas premissas, que assumiremos como verdadeiras) associadas a uma conclusão. As mesmas podem ser:
- válido, quando a conclusão é consequência obrigatória das premissas;
- inválido, a verdade das premissas não é suficiente para garantir a verdade da conclusão.
Geralmente a questão fornece informações (que são as premissas) que aceitaremos como verdadeiras.
Se as premissas forem verdadeiras, a conclusão também será, logo temos um argumento válido. Se não, o mesmo é inválido.
Se o argumento apresentar os conectivos (proposições simples ou compostas), podemos utilizar os conceitos das Estruturas Lógicas ou usar Tabela-Verdade.
Estruturas Lógicas:
Reescrevendo os argumentos:
Argumento I)
p1: T ←→ E
p2: (T ^ P)→S
p3: ~E ^ P
c: ~S
Vamos começar por p3, consideraremos todas as premissas como verdadeiras, valorando cada proposição de tal maneira que se tenha tal resultado. Caso consigamos realmente ter todas as premissas e conclusão verdadeiras, teremos um argumento válido, caso a conclusão de falsa, o argumento será inválido.
Obs.: Escolhe-se sempre começar pela conjunção, pois a mesma só tem uma possibilidade para que uma proposição seja verdadeira (V ^ V = V).
p3: V ^ V = V
p1: F←→F = V
p2: (F ^ V)→ (V ou F) = V
c: Se em p2 S for V então a conclusão será F e o argumento será inválido, mas se em p2 S for F, a conclusão será V e o argumento será inválido. Devido a isso, não podemos chegar a uma definição, sendo assim o argumento será inválido.
Utilizando o mesmo procedimento que fizemos para o argumento I), temos:
Argumento II)
p1: GE ^ A
p2: GT v GV
p3: A→GV
c: ~GT
Valorando:
p1: V ^ V = V
p3: V→V = V
p2: (V ou F) v V = V
c: Pelas mesmas razões explicadas para o argumento I, também se aplica ao argumento II, logo o mesmo também é inválido.
Tabela-Verdade:
Agora, usarei a tabela-verdade para explorar o Argumento II:
p1: Gosto de estudar e sou aventureiro.
p2: Gosto de trabalhar ou de viajar.
p3: Se sou aventureiro, então gosto de viajar.
c: Logo, não gosto de trabalhar.
Contando as proposições que formam as premissas, temos:
Gosto de estudar = GE
Sou aventureiro = SA
Gosto de trabalhar = GT
Gosto de trabalhar = GV
Logo de cara já teremos que montar uma tabela com 16 linhas.
Assim, na tabela 1, devemos analisar. Devemos ter apenas
premissas verdadeiras, assim, só vão servir as linhas que p1, p2 e p3 tiverem
V, caso contrário, devemos riscar, logo, na tabela 2:
Apenas as linhas 1 e 3 trazem premissas verdadeiras, mas sempre tendo premissas verdadeiras, teremos conclusões também verdadeiras;
Como é o caso da premissa 1 na tabela, sendo assim, temos um argumento inválido.
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Comentários
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Para resolver esse exercício usei o método de invalidar a questão sendo assim temos o seguinte:
Argumento 1
P1: A (V) <-> B ( V) = V
P2: C (V) -> A (V) ^D ( V)= V
P3: ~B (F) ^D(V)= F
C: ~C (F) = F
Argumento 2
P1: A (V) ^B (V) = V
P2: C (V) v D (V) = V
P3 : B (V) -> D (V) = V
C: ~C: F
Logo os argumentos são inválidos pois não se pode ter premissas verdadeiras com conclusão falsa.
Espero ter ajudado!
Nao concordo com gabarito, nao entendi. O argumento I para minha é super válido.
Usando o método da conclusão verdadeira, colocando a premissa p3 como verdadeira, pois nela temos uma conjunção, temos:
p1: A(f)<--->B(f)
p2: C(f)---->A(f)^D(v)
p3: ~B(v)^D(v)
c: ~C(v)
Desta forma temos todas as premissas verdadeiras e a conclusão tb.
Argumento válido é quando tenho premissas verdadeiras e conclusão verdadeira OU quando tenho conclusão falsa E PELO MENOS UMA PREMISSA falsa. Por ser tratar de premissas o valor lógico delas deverão ser obrigatoriamente verdadeiro, sabendo disso vamos começar com P3 no ARGUMENTO 1 por ser uma conjunção porque na conjunção para ser verdadeiro é necessário que os valores lógicos sejam todos necessariamente verdadeiros e na bicondicional para ser verdadeiro é necessário que os valores lógicos sejam iguais.
(ARGUMENTO I)
P1: T <--> E = V
F <--> F = V
P2: (T ^ FP) --> TS = V
( F ^ V) --> V/F
F --> V/F = V
P3: ~E ^ FP = V
V ^ V = V
P4: ~TS = V/F (argumento inválido) Por existir UMA POSSIBILIDADE DE MINHA CONCLUSÃO SER "FALSA" E MINHAS PREMISSAS VERDADEIRAS CONCLUÍMOS QUE O ARGUMENTO É INVÁLIDO!
(ARGUMENTO II)
P1: GE ^ SA = V
V ^ V = V
P2: GT v CV = V
V/F v V = V
P3: SA --> GV = V
V --> V = V
C: ~GT = V/F (argumento inválido) Mesmo situação do argumento 1
muito bom caro matheus, eu não me havia atido à questão do português, essas conjunções são fo.. para complicar a vida da gente. valeu!
Galera consegui resolver,façam o seguinte no primeiro argumento usem O METODO DAS PREMISSAS VERDADEIRAS
Já no segundo usem o MÉTODO DAS CONCLUSÕES FALTAS,DEPOIS ME DIGAM ,HEHE
BOA SORTE
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