No pós-operatório dessa paciente, o uso de heparina para pr...
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Ano: 2020
Banca:
IADES
Órgão:
SES-DF
Prova:
IADES - 2020 - SES-DF - Ecocardiografia e Eletrofisiologia Clinica Invasiva |
Q1673987
Medicina
Texto associado
Uma paciente de 71 anos de idade está em avaliação
pré-operatória para a realização de colectomia esquerda por
carcinoma de cólon. Nega qualquer sintoma cardiovascular,
mantendo boa capacidade funcional e conseguindo subir dois
lances de escada seguidos sem sintomas. Já apresentou acidente
vascular encefálico de provável etiologia aterosclerótica há dois
anos, sem sequelas motoras após reabilitação; utilizava
diariamente AAS 100 mg e atorvastatina 40 mg. O exame físico,
o eletrocardiograma, a radiografia de tórax e os exames
laboratoriais encontram-se sem alterações séricas.
Com relação a esse caso clínico e com base nos
conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
No pós-operatório dessa paciente, o uso de heparina
para profilaxia de tromboembolismo venoso deveria ser
indicado, mesmo com a manutenção do AAS.
A questão está correta. O uso de heparina para profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) no pós-operatório é indicado mesmo com a manutenção do AAS (ácido acetilsalicílico). Embora o AAS seja um antiplaquetário e possa prevenir eventos trombóticos, ele não é suficiente para a prevenção de TEV em pacientes cirúrgicos, especialmente em casos de alto risco como este, onde a paciente é idosa, tem câncer (fator de risco para TEV) e já teve um acidente vascular encefálico aterosclerótico. A heparina, por sua vez, é um anticoagulante que impede a formação de coágulos no sistema venoso profundo, que são a principal causa de TEV. Portanto, o uso de heparina, além do AAS, é indicado para maximizar a prevenção de eventos trombóticos nesta paciente.