Evidências recentes sugerem que o uso de rivaroxabana 2,5 m...
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Ano: 2020
Banca:
IADES
Órgão:
SES-DF
Prova:
IADES - 2020 - SES-DF - Ecocardiografia e Eletrofisiologia Clinica Invasiva |
Q1674000
Medicina
Texto associado
Um paciente de 55 anos de idade, com histórico de diabetes e
hipertensão, iniciou, há seis meses, quadro de dor precordial
tipicamente anginosa aos esforços, sendo investigado com
ecocardiograma com estresse com dobutamina, o qual
confirmou isquemia por aparecimento de hipocinesia
transitória dos segmentos inferiores apical e médio no
estresse. A fração de ejeção de ventrículo esquerdo no
repouso foi de 60%. Iniciou-se tratamento diário com AAS
100 mg, rosuvastatina 20 mg e atenolol 50 mg. A
investigação da doença arterial coronariana prosseguiu com a
solicitação de uma cineangiocoronariografia. Enquanto
aguardava os exames, o paciente tornou-se assintomático
com a medicação. Após um mês, retornou com o resultado da
cineangiocoronariografia, que demonstrava uma lesão de
90% na porção proximal da coronária direita e uma lesão de
40% em terço distal da descendente anterior. Apresentou
também exame laboratorial que revelou colesterol total = 130
mg/dL, LDL-C = 42 mg/dL, HDL-C = 25 mg/dL e
triglicérides = 315 mg/dL.
Com relação a esse caso clínico e tendo em vista os
conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
Evidências recentes sugerem que o uso de rivaroxabana
2,5 mg, duas vezes ao dia, associado ao AAS, seria
correto nesse paciente para prevenção secundária de
eventos ateroscleróticos após pesar-se o risco de
eventos isquêmicos e hemorrágicos.
A asserção propõe a adição de rivaroxabana 2,5 mg, duas vezes ao dia, ao tratamento do paciente para prevenção secundária de eventos ateroscleróticos. Rivaroxabana é um anticoagulante conhecido por prevenir a formação de coágulos sanguíneos. O paciente em questão tem doença arterial coronariana, evidenciada pela dor precordial e pelos resultados dos exames. Além disso, tem uma história de diabetes e hipertensão, o que aumenta o risco de eventos ateroscleróticos. A adição de rivaroxabana ao regime de tratamento deste paciente poderia, portanto, ser benéfica para a prevenção secundária de eventos ateroscleróticos. No entanto, o risco de eventos hemorrágicos também deve ser considerado, pois a rivaroxabana é um anticoagulante. A asserção é então verdadeira, pois sugere que o uso de rivaroxabana pode ser adequado após pesar o risco de eventos isquêmicos e hemorrágicos.