Mesmo na confirmação de uma etiologia autoimune para o quad...

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Q1674027 Medicina
Um paciente de 22 anos de idade, previamente hígido, chega ao pronto-socorro com quadro de dor precordial de início recente há um dia, em repouso, ventilatório-dependente, aliviada ao reclinar o tronco para a frente, sem relação com esforço físico, associada a episódio febril aferido de 37,9 ºC.


Com relação a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Mesmo na confirmação de uma etiologia autoimune para o quadro do paciente desse caso clínico, o uso de corticoesteroides sistêmicos em doses altas não seria a primeira opção de tratamento.
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A questão envolve uma situação clínica onde um paciente apresenta sintomas como dor precordial, ventilação dependente, alívio da dor ao reclinar para a frente, sem relação com esforço físico e associado à febre. Esses sintomas são característicos de pericardite, que é uma inflamação do pericárdio, a membrana que envolve o coração. A pericardite pode ser causada por diversos fatores, incluindo infecções, doenças autoimunes e lesões. A afirmação propõe a não utilização de corticosteroides sistêmicos em doses altas como primeira opção de tratamento, mesmo na confirmação de uma etiologia autoimune. Isso está correto, pois a primeira linha de tratamento para pericardite, independentemente de sua causa, inclui o uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como o ibuprofeno. Corticosteroides, como a prednisona, são geralmente reservados para casos em que o tratamento com AINEs não foi eficaz, ou não é recomendado devido a outros problemas de saúde. Portanto, mesmo se a pericardite for causada por uma doença autoimune, corticosteroides em doses altas não seriam a primeira opção de tratamento.

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