O tratamento farmacológico disponível para a Doença de Alzh...
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Gabarito: A
Vamos entender por que a alternativa A é a correta e por que as outras alternativas estão incorretas.
Alternativa A: Propiciar efeitos benéficos nos aspectos cognitivo, comportamental e funcional, ainda que esses efeitos não signifiquem remissão dos sintomas.
A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente a memória e outras funções cognitivas. Os tratamentos farmacológicos disponíveis atualmente para a DA são focados no tratamento sintomático. Isso significa que os medicamentos podem ajudar a melhorar os aspectos cognitivo (memória e funções executivas), comportamental (alterações de humor, comportamento) e funcional (atividades diárias) dos pacientes, mas não conseguem curar a doença ou reverter completamente os sintomas.
Alternativa B: Favorecer benefícios comprovados para o declínio cognitivo, mas não para alterações comportamentais.
Esta alternativa está incorreta porque os tratamentos, especialmente os inibidores da colinesterase, têm demonstrado benefícios não apenas no declínio cognitivo, mas também em alguns aspectos comportamentais. Portanto, restringir os benefícios apenas ao aspecto cognitivo não está correto.
Alternativa C: Indicar anticolinesterásicos de segunda geração (Donepezila, Rivastigmina e Galantamina) porque possuem o mesmo perfil farmacocinético e farmacodinâmico.
Os anticolinesterásicos de segunda geração, como Donepezila, Rivastigmina e Galantamina, são utilizados no tratamento da DA, mas não possuem o mesmo perfil farmacocinético e farmacodinâmico. Cada um desses medicamentos tem diferenças nas suas propriedades farmacológicas, o que pode influenciar na escolha do tratamento dependendo do perfil do paciente.
Alternativa D: Fazer uso da memantina em razão da ação antagonista não competitiva de afinidade moderada pelo receptor N-metil-D-aspartato (NMDA), sem ajuste de dose nos casos de insuficiência renal.
A memantina é um antagonista dos receptores NMDA e é usada no tratamento da DA em estágios moderados a graves. No entanto, não está correto afirmar que não é necessário ajuste de dose em casos de insuficiência renal. Na verdade, ajustes de dose podem ser necessários dependendo da função renal do paciente.
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A ALTERNATIVA CORRETA É: A) PROPICIAR EFEITOS BENÉFICOS NOS ASPECTOS COGNITIVO, COMPORTAMENTAL E FUNCIONAL, AINDA QUE ESSES EFEITOS NÃO SIGNIFIQUEM REMISSÃO DOS SINTOMAS.
JUSTIFICATIVA: O tratamento farmacológico para a Doença de Alzheimer é sintomático, visando melhorar os aspectos cognitivo, comportamental e funcional dos pacientes, mas sem proporcionar uma cura ou remissão completa dos sintomas.
POR QUE AS OUTRAS ALTERNATIVAS ESTÃO INCORRETAS?
- B) Favorecer benefícios comprovados para o declínio cognitivo, mas não para alterações comportamentais: Os tratamentos buscam melhorar tanto os aspectos cognitivos quanto os comportamentais.
- C) Indicar anticolinesterásicos de segunda geração (Donepezila, Rivastigmina e Galantamina) porque possuem o mesmo perfil farmacocinético e farmacodinâmico: Esses medicamentos têm diferenças em seus perfis farmacocinéticos e farmacodinâmicos.
- D) Fazer uso da memantina em razão da ação antagonista não competitiva de afinidade moderada pelo receptor Nmetil-D-aspartato (NMDA), sem ajuste de dose nos casos de insuficiência renal: A memantina pode necessitar de ajuste de dose em casos de insuficiência renal.
EM RESUMO:
O tratamento farmacológico da Doença de Alzheimer visa proporcionar efeitos benéficos nos aspectos cognitivo, comportamental e funcional, sem garantir a remissão completa dos sintomas.
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