Mesmo em caso de melhora sustentada dos sintomas e da funçã...

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Q1674035 Medicina
Uma paciente de 39 anos de idade, natural, residente e procedente de Florianópolis (SC), em consulta de puerpério do terceiro filho, relata início, há cinco dias, de dispneia aos esforços, ortopneia, dispneia paroxística noturna e edema de membros inferiores simétricos progressivos. Não apresentava nenhuma comorbidade, história familiar de cardiopatia ou sintomas cardiovasculares antes da gestação, mas manifestou hipertensão gestacional na segunda gravidez. Nega tabagismo e uso de bebidas alcoólicas. Ao exame físico, constatam-se FC = 98 bpm, FR = 24 irpm, SatO2 = 94%, com crepitações pulmonares em terços inferiores de campos pulmonares, turgência jugular, ritmo cardíaco regular com presença de B3 e ausência de sopros.


A respeito desse caso clínico e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
Mesmo em caso de melhora sustentada dos sintomas e da função ventricular, nova gestação não deve ser autorizada pelo médico assistente da paciente.
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Comentários

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Essa afirmação é falsa. O relato nos fornece sinais sugerindo que a paciente possa ter cardiomiopatia periparto, uma doença cardíaca que pode ocorrer durante a gravidez ou no período pós-parto. No entanto, mesmo que a paciente se recupere e seus sintomas melhorem, isso não significa necessariamente que futuras gestações devam ser categoricamente desaconselhadas. Cada caso é individual e uma avaliação cuidadosa seria necessária. Se a função ventricular retornar ao normal, a mulher pode considerar outra gravidez, desde que seja acompanhada por um especialista e ciente dos riscos. Portanto, a afirmação de que uma nova gestação não deve ser autorizada pelo médico assistente da paciente é falsa.

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