O paciente apresenta quadro de angina instável de alto risc...

Para resolver essa questão, é essencial compreender o contexto clínico apresentado e os critérios diagnósticos para condições cardíacas agudas, como a angina instável e o infarto agudo do miocárdio (IAM). Vamos analisar o caso em detalhes.

O enunciado descreve um paciente idoso com fatores de risco cardiovasculares significativos, como hipertensão, diabetes e doença renal crônica. Ele apresenta sintomas típicos de isquemia miocárdica: dor precordial em aperto, irradiação para os braços, náuseas e dispneia. Essa dor iniciou em repouso, durou cerca de duas horas e foi aliviada na emergência com medicação.

O eletrocardiograma (ECG) do paciente não mostrou alterações clássicas de isquemia, e a evolução dos níveis de troponina T indicam elevação, embora não tenham sido acompanhadas por alterações no ECG. A troponina T é um marcador cardíaco que, quando elevado, sugere lesão miocárdica.

Vamos entender por que a resposta correta é a alternativa "E - Errado":

• Para o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio, espera-se a presença de elevada troponina associada a sintomas de isquemia e, frequentemente, alterações no ECG.
• No entanto, o fato de o paciente não apresentar alterações significativas no ECG, mas ter elevação da troponina e dor precordial, indica um quadro isquêmico que não se encaixa totalmente na definição clássica de IAM.
• O conceito de angina instável refere-se a uma condição onde a isquemia é presente, mas sem o infarto completo, o que justifica a ausência de alterações claras no ECG.

Portanto, o enunciado está incorreto ao afirmar que a ausência de um dos critérios (alterações no ECG) impede o diagnóstico de IAM, quando na verdade a apresentação do caso se encaixa mais com angina instável de alto risco.

Conclusão: O item está incorreto porque interpreta erroneamente os critérios para o diagnóstico de IAM, desconsiderando a possibilidade de angina instável.

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