Evidências recentes demonstram o benefício, para esse pacie...
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Ano: 2020
Banca:
IADES
Órgão:
SES-DF
Prova:
IADES - 2020 - SES-DF - Ecocardiografia e Eletrofisiologia Clinica Invasiva |
Q1674038
Medicina
Texto associado
Um paciente de 67 anos de idade, previamente hipertenso,
diabético e com doença renal crônica estágio III, atualmente
está internado, há cinco dias, em um hospital secundário
aguardando cineangiocoronariografia depois de ter
apresentado dor precordial em aperto, com irradiação para os
membros superiores bilateralmente, associada a náuseas e
dispneia, iniciada em repouso e com duração de cerca de
duas horas, aliviada apenas na emergência após tratamento
medicamentoso inicial. O eletrocardiograma do paciente, na
admissão, demonstrava ritmo sinusal, sem nenhuma alteração
de onda P, complexo QRS, segmento ST ou onda T. A
troponina T colhida com seis horas, 12 horas, 24 horas e 72
horas do início da dor, tendo valor de referência laboratorial
< 0,01 mcg/mL, revelou os seguintes resultados:
0,02 mcg/mL; 0,5 mcg/mL; 1,5 mcg/mL; e 0,2 mcg/mL. O
paciente ainda apresenta dor precordial de mesmas
características aos mínimos esforços.
Em relação a esse caso clínico e considerando os
conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
Evidências recentes demonstram o benefício, para esse
paciente, de antiagregação plaquetária apenas com
AAS, sem inibidores da P2Y12 durante os dias que
precedem a cineangiocoronariografia.
Comentários
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A afirmativa está errada. O paciente apresenta uma condição clínica que sugere um quadro de síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento do segmento ST (SCA sem ST). Nos casos de SCA sem ST, a terapia antiplaquetária dupla, que inclui a associação de ácido acetilsalicílico (AAS) e um inibidor P2Y12, é recomendada antes da cineangiocoronariografia. Essa terapia tem o objetivo de prevenir a formação de trombos e minimizar o risco de eventos isquêmicos. O AAS impede a formação de tromboxano A2, reduzindo a agregação plaquetária, enquanto os inibidores P2Y12 bloqueiam um receptor na superfície das plaquetas, impedindo que elas se agreguem. Essa combinação é mais eficaz do que o uso de AAS sozinho em pacientes com SCA sem ST.
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