A opção pela estratificação invasiva desse paciente, sem an...

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Q1674039 Medicina
Um paciente de 67 anos de idade, previamente hipertenso, diabético e com doença renal crônica estágio III, atualmente está internado, há cinco dias, em um hospital secundário aguardando cineangiocoronariografia depois de ter apresentado dor precordial em aperto, com irradiação para os membros superiores bilateralmente, associada a náuseas e dispneia, iniciada em repouso e com duração de cerca de duas horas, aliviada apenas na emergência após tratamento medicamentoso inicial. O eletrocardiograma do paciente, na admissão, demonstrava ritmo sinusal, sem nenhuma alteração de onda P, complexo QRS, segmento ST ou onda T. A troponina T colhida com seis horas, 12 horas, 24 horas e 72 horas do início da dor, tendo valor de referência laboratorial < 0,01 mcg/mL, revelou os seguintes resultados: 0,02 mcg/mL; 0,5 mcg/mL; 1,5 mcg/mL; e 0,2 mcg/mL. O paciente ainda apresenta dor precordial de mesmas características aos mínimos esforços.


Em relação a esse caso clínico e considerando os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
A opção pela estratificação invasiva desse paciente, sem antes realizar um teste não invasivo capaz de verificar isquemia, é inadequada em razão da doença renal crônica como comorbidade.
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A questão afirma que a estratificação invasiva desse paciente, sem realizar um teste não invasivo capaz de verificar isquemia, é inadequada por causa da doença renal crônica como comorbidade. No entanto, essa afirmação é incorreta. O paciente em questão apresenta sinais clínicos de angina instável, que é uma condição de alto risco, sendo que o eletrocardiograma não mostra mudanças isquêmicas e a troponina T está progressivamente aumentando. Nesse cenário, a estratégia invasiva com cineangiocoronariografia (um procedimento diagnóstico que envolve a injeção de um contraste para visualizar as artérias coronárias) é apropriada e pode ser preferida em relação a estratégias não invasivas. A presença de doença renal crônica (DRC) não contraindica o procedimento, embora possa aumentar o risco de nefropatia induzida por contraste. No entanto, esse risco deve ser ponderado com o potencial benefício da estratégia invasiva na presença de angina instável. Portanto, a opção por uma estratificação invasiva desse paciente não é inadequada apenas por causa da DRC.

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